terça-feira, 23 de outubro de 2012
Autonomia, Autoestima e Aprendizagem
A autonomia, segundo o dicionário Aurélio, significa, entre outras coisas: Faculdade de se governar por si mesmo; Liberdade
ou independência moral ou intelectual; Propriedade pela qual o homem
pretende poder escolher as leis que regem sua conduta. Portanto, como se viu, a autonomia está ligada à capacidade de escolha e de independência.
De acordo com Branden (1999), autoestima é a maneira como nós nos
enxergamos, nos sentimos; é o sentimento de valor e de competência pessoal e é a chave para o sucesso ou para o fracasso.
Autonomia e autoestima estão intimamente ligados. Para que um sujeito
seja autônomo ele precisa acreditar que é capaz de pensar, de agir, de
decidir, ou seja, ele precisa ter sua auto-estima elevada.
Aprendizagem é a aquisição de novos conhecimentos, que acontecem,
segundo a teoria piagetiana, mediante o processo de assimilação e
acomodação. Esse processo ocorre de forma ativa, isto é, o sujeito
precisa agir sobre ele próprio e sobre o objeto do conhecimento,
modificando a ambos.
Uma das características
do sujeito que sofre de problemas de aprendizagem é o não reconhecer-se
autor de seus pensamentos; por tal motivo os jovens que atendemos
costumam dizer: ‘acertei’ ou ‘adivinhei’, quando conseguem responder a
um cálculo matemático ou a alguma outra atividade onde seja explícito e
evidente que estão pensando (FERNÁNDEZ, 2002 p. 84).
Portanto, para uma criança com dificuldade na aprendizagem tornar-se
verdadeiramente autônoma, é preciso antes acreditar em si, em suas
capacidades.
Em geral, as crianças que sofrem com problemas de aprendizagem do tipo
sintoma tem baixa autoestima e quase nenhuma autonomia de pensamento.
Esse problema da baixa autoestima vem, na maioria dos casos, da dinâmica
familiar, do papel que a família, de forma inconsciente, atribui a esse
membro. Esse sujeito, por sua vez e também de forma inconsciente,
procura confirmar esse papel que lhe atribuíram, através do não
aprender.
A autoestima pode ser influenciada, em especial quando se ainda é
criança, pelo conceito que o adulto cuidador tem dela e que pode ser
transmitido através de palavras, de gestos ou de omissões e que pode ser
negativo ou positivo.
A autoestima está relacionada ao que o sujeito pensa com relação a ele
mesmo, independente do que outras pessoas possam pensar, pois ela está
dentro de cada um.
A conquista de uma autoestima positiva é fundamental para que as demais
conquistas da vida, como a formação de uma nova família e o sucesso
profissional, sejam vistos como vitórias, como situações felizes pois,
se caso a autoestima seja negativa, todas as demais conquistas parecerão
vazias, sem sentido e sem valor. Sobre o conceito de auto-estima,
Branden diz:
Ela
tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o
sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a autoestima é a soma
da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete o julgamento
implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida [entender
e dominar os problemas] e o direito de ser feliz [respeitar e defender
os próprios interesses e necessidades] (1999 p. 9).
A autoestima elevada faz com que a pessoa se olhe com admiração e
sinta-se hábil a encarar os desafios que encontra pelo caminho. O
sujeito se vê como alguém que tem valor e é merecedor de respeito dos
outros e de si próprio
Aos
interesses ou valores relativos à própria atividade, estão ligados de
perto os sentimentos de auto-valorização: os famosos ‘sentimentos de
inferioridade’ ou de superioridade. Todos os sucessos e fracassos da
atividade se registram em uma espécie de escala permanente de valores;
os primeiros elevando as pretensões do sujeito e os segundos
abaixando-as com respeito às ações futuras (PIAGET, 1967 p. 39).
As pessoas que não possuem uma elevada autoestima em geral são sujeitos
que passaram por muitas situações de fracasso ou de perdas e que acabam
por incorporar essas derrotas como algo evidente, como algo comum em
suas vidas, afetiva, emocional ou profissional. É preciso desconstruir
esse conceito negativo e esse pensamento de que o fracasso é ponto
consumado em sua vida pois somente assim ele renascerá um sujeito
saudável, que acredita em si, que encara desafios e que age
autonomamente.
De maneira sintetizada, pode-se dizer que a dificuldade de aprendizagem
e em especial a do tipo sintoma, sofre influências de questões
subjetivas como a baixa autoestima, por exemplo. Esse baixo
auto-conceito provocará, consequentemente, uma crença de que não é capaz
de tomar decisões acertadas e que, por isso, dependerá sempre do outro
para decidir qualquer assunto em sua vida.
O conceito que o sujeito formará de si próprio tem início no meio
familiar, com os primeiros cuidados feitos de forma a satisfazer as
necessidades físicas e emocionais do bebê, ou seja, cuidados
inicialmente feitos pela mãe (WINNICOTT,1989) que se adapta às
necessidades do bebê para que estes possam dar continuidade ao seu
desenvolvimento, que é a base da saúde mental do bebê, e que facilitará
ou não o seus aprendizados.
A aprendizagem é construída pelo sujeito a partir de seus conhecimentos
prévios num processo de assimilação e acomodação, onde a pessoa faz
relação entre os saberes anteriores e os novos, transformando a si
própria e aos novos conhecimentos, deixando-os mais complexos. Esse novo
aprendizado servirá de base para as próximas aprendizagens.
O aprendizado acontece de forma ativa, a ação é do sujeito aprendiz.
Uma pessoa com baixa autoestima sentirá dificuldade nessa autonomia,
nessa iniciativa, dificultando, assim, a aquisição de novas
aprendizagens.
Esse conceito negativo que um sujeito tem de si e que prejudica sua
autonomia e seus aprendizados pode ser modificado através de um trabalho
que vise, essencialmente, esse fim, como é o caso da psicopedagogia que
tem com principal meta formar autores de seus próprios pensamentos. A
maneira mais eficaz de ajudar a recuperar a autoestima de uma pessoa é
acreditando nela. “Essa questão de confiar na capacidade de aprender e
apostar nela, resgatar a identidade de ser gente, que um necessita para
bem viver. Só isso já é um impulso para o alcance que qualquer objetivo”
(FUCK, 1993 p.41). E claro, acreditar verdadeiramente. Essa atitude
positiva deve ser um dos princípios do trabalho de recuperação do
sentimento de valor próprio.
[ Texto com registro na Fundação Biblioteca Nacional ]
[ Texto com registro na Fundação Biblioteca Nacional ]
Dificuldades de aprendizagem
A
área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e
aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com
problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de
aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e
colegas.
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam
atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se
persistem há algum tempo.
As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e
é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento
do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça,
cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados
fatores que também desmotivam o aprendizado.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na
atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros
sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o
TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Dislexia:
é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser
fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas,
apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc.
Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi
comprovado pela medicina.
Discalculia:
é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores
não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não
entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer
comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é
um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
Dislalia:
é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das
palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas.
Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua
ou lábio leporino.
TDAH:
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de
ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude,
desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito
comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio
de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e
inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante
que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais
capacitados.
Intervenção Psicopedagógica
Atividades de Intervenção Psicopedagógica
Os
recursos utilizados para as intervenções psicopedagógicas são diversos:
dramatizações, jogos, leituras, diálogos, desenhos, projetos...
Abaixo,
algumas sugestões de atividades que podem ser realizadas a fim de
trabalhar objetivos diversos como: criatividade, atenção, reflexão,
paciência, persistência, ritmo, lateralidade e muitos outros.
1. Palavra Escondida = Essa atividade desenvolve a capacidade de fazer relações, a criatividade, a reflexão, entre outras.
É
uma técnica que consiste em descobrir a palavra escrita de forma
disfarçada. Para isso pode ser preciso acrescentar ou retirar sílabas
dessa palavra, relacionar a algum desenho, entre outras formas de
disfarce.
2. Castelo de Cartas = Essa é uma técnica que trabalha paciência, persistência, determinação, etc.
Consiste
em construir um castelo de cartas e, a cada vez que o castelo cair,
começar novamente, deixando claro ao paciente as qualidades necessárias a
essa e também outras atividades na vida: paciência, persistência, etc.
3. Projetos
= Um projeto trabalha com questões como planejamento, paciência,
espera, registro, pesquisa além de ajudar na auto estima e autonomia,
pois o paciente ou aluno verá que é capaz de planejar e construir algo,
de ser autor.
4. Jogo ‘Sim, sim, não, não’
= É um jogo que trabalha a atenção e a rapidez no raciocínio além de
questões como os opostos, o dobro, masculino e feminino, etc.
A
técnica é a seguinte: quando diz-se ‘não’ ele diz ‘sim.’ Por exemplo:
Sim, sim, sim (terapeuta/professora) o paciente ou aluno diz: não, não,
não. Respondendo sempre ao contrário. Após pode-se colocar outras
palavras como: magro/gordo, alto/baixo.
5. Aeróbica Cerebral
= É uma técnica que ajuda a desenvolver e aprimorar questões como
coordenação motora, ritmo, conhecimento do nome das letras, atenção,
direita/esquerda, raciocínio lógico, rapidez, entre outras.
Essa
é uma técnica que consiste em: entregar uma folha constando o alfabeto
em letras maiúsculas e abaixo de cada letra maiúscula, existe a letra
“d”(significa levantar o braço direito) a letra “e”( levantar o braço
esquerdo) e a letra “j”( levantar os dois braços) colocadas de forma
alternada em todas as letras do alfabeto. O desafio é a criança falar em
voz alta a ordem alfabética e realizar o movimento que determina a
letra minúscula. Ex: quando ele diz A, se abaixo desta letra tiver a
letra minúscula “d”, significa que a criança tem que levantar o braço
direito, e assim com as demais letras até o fim do alfabeto. Cada vez
que ele errar, volta ao início do exercício.
6. Escravos de Jó = Essa é uma atividade que desenvolve a coordenação motora e o ritmo, entre outros.
Nessa atividade a criança, juntamente com a profissional que a atende, deve cantar a música escravos de Jó enquanto faz movimentos ritmados de passar um objeto para direita ou para a esquerda
7. Transformando operações matemáticas em desenho
= É uma atividade que trabalha questões matemáticas como soma, adição,
multiplicação, divisão, e de direção, atenção, paciência, observação,
coordenação motora e viso-motora.
Essa
técnica consiste em entregar à criança uma folha contendo operações
matemáticas. Os resultados dessas questões, se dispostos no lugar
adequado, formarão um desenho.
Oi gente amiga!
Vim postar vários links com atividades sobre a Diversidade, pois serão ótimos para trabalhar o Dia da Consciência Negra, dia 20 de novembro.
Aproveitem para trabalhar o tema diversidade em sua sala de aula, tem muitas idéias legais...
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Saúde do professor
Saúde do Professor na Escola
► A Voz e a Saúde do Professor - Saúde da voz
► Como Preservar a Voz Durante as Aulas - Saúde
► Sinais de Alteração na Voz - Sintomas de Desgaste Vocal
► Aquecimento e Desaquecimento Vocal - Saúde da Voz
► Articulação ou Dicção - Exercícios Articulatórios
► Relaxação - Preservar as Cordas Vocais Saúde
► Respiração - Exercícios de Respiração - Saúde da Voz
► A Voz e a Saúde do Professor - Saúde da voz
► Como Preservar a Voz Durante as Aulas - Saúde
► Sinais de Alteração na Voz - Sintomas de Desgaste Vocal
► Aquecimento e Desaquecimento Vocal - Saúde da Voz
► Articulação ou Dicção - Exercícios Articulatórios
► Relaxação - Preservar as Cordas Vocais Saúde
► Respiração - Exercícios de Respiração - Saúde da Voz
Modelo de Relatório
Modelo de Relatório de Avaliação Individual
Modelos de Relatório de Avaliação Individual e da Turma
Foram escritos a partir do desempenho de alunos de 03 anos, porém, servem para que o professor observe traços característicos importantes que devem constar em um relatório.
O relatório não deve ser atitudinal. Sempre que fizer uma observação negativa, o professor deve fazê-la procurando a melhor forma de expressar-se, sem rotular o aluno ou dar-lhe um título negativo ou mesmo afirmando uma realidade imutável, como se para aquele aluno não houvesse solução. Procurar colocar as palavras de forma a deixar evidente que o aluno está enfrentando dificuldades, porém algumas ou várias atitudes vêm sendo tomadas pela equipe pedagógica ou pelo professor, em sala de aula, no sentido de auxiliá-lo a superar suas dificuldades.
É importante evitar rótulos ou a utilização de adjetivos pejorativos ao avaliar.
O relatório não deve ser atitudinal. Sempre que fizer uma observação negativa, o professor deve fazê-la procurando a melhor forma de expressar-se, sem rotular o aluno ou dar-lhe um título negativo ou mesmo afirmando uma realidade imutável, como se para aquele aluno não houvesse solução. Procurar colocar as palavras de forma a deixar evidente que o aluno está enfrentando dificuldades, porém algumas ou várias atitudes vêm sendo tomadas pela equipe pedagógica ou pelo professor, em sala de aula, no sentido de auxiliá-lo a superar suas dificuldades.
É importante evitar rótulos ou a utilização de adjetivos pejorativos ao avaliar.
Escola ...
Relatório Diagnóstico do Desempenho Escolar
Turma: 1 ano
Profª:Nailce...
Relatório da Turma
De modo geral, a turma é muito entrosada. Ajudam-se uns aos outros, opinam nas tarefas uns dos outros e gostam de realizar as atividades em grupo, encontrando algumas dificuldades apenas no que diz respeito a divisão ou uso comum de materiais e brinquedos. Saindo de uma fase egocêntrica,iniciam a formação de hábitos de partilha e internalização de regras de convivência social. A linguagem está em desenvolvimento e a maior parte dos alunos ainda aprensenta um falar bastante infantilizado, com a difícil articulação de algumas palavras e ocorrência de troca de fonemas, o que não é incentivado. Exercícios como recontar histórias ou cantar músicas, contar em voz alta e dialogar tem sido realizados. Bastante participativos, todos já realizam as tarefas rotineiras, à exceção de João e Mário, que ainda estão num processo de adaptaçãoao meio, aos outros e acostumando-se a seguir regras preestabelecidas. Alguns já identificam as cores primárias e contam oralmente até cinco. De modo geral, todo o grupo gosta de ouvir e recontar histórias, passando com facilidade a imitar as personagens, através do jogo simbólico. Todos são bastante ativos e enérgicos, o que também é típico da faixa etária, à exceção de Amanda, que tem sido incentivada a interagir mais com o grupo. As atividades e jogos lúdicos têm sido de vital importância para melhorar a adaptação e socialização. Os momentos de dramatização, canto e reconto também, assim como a utilização de brinquedos ao ar livre.
Como diagnósticar
>> Instabilidade de humor;
>> Dificuldades em ouvir e se concentrar;
>> Dificuldade de se fixar em um emprego;
>> A mulher tende a sonhar acordada, ter depressão e frustração por não conseguir desenvolver seu potencial e também a sensação de estar presa em uma armadilha;
Poucas pessoas levam em consideração a possibilidade do TDAH estar no alicerce de um casamento, por acreditar que esses sintomas são comuns à vida de qualquer casal. Muitos destes problemas não resolvidos podem levar ao divórcio.
O adulto com TDAH sente grandes dificuldades de estabelecer prioridades, de completar uma tarefa sem começar outra e fica facilmente estressado por assumir compromissos simultaneamente.
A relação conjugal pode ficar comprometida devido ao fato da ausência de paciência para ouvir do portador e a dificuldade de estabelecer intimidade, levando-o a uma desagradável relação conjugal.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade tanto em crianças como em adultos podem receber diagnóstico e tratamento adequados, mas é necessário procurar um profissional capacitado para realizar o diagnóstico e encaminhar a tratamento eficaz.
De acordo com o DSM
Qual o papel do educador neste contexto? Cabe a nós educadores, ajudar no pré diagnóstico deste transtorno, e orientar os pais a procurar um profissional competente para realizar os testes. Nossa função é ajudar os pais de nossos alunos a vencer o preconceito e o de conscientizá-los de que há cura.
O papel do educador.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: O Papel do educador, a criança e o adulto.
Apesar de este distúrbio atingir cerca de 5% de crianças em todo o mundo, pouco se conhece sobre ele. Os sintomas podem ser observados no cotidiano da criança e devem receber atenção especial se os mesmos vêem se repetindo por um longo período.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH / TDA pode acometer crianças e adultos. Nas crianças, as características são mais evidentes, como por exemplo, a dificuldade de concentração e consequentemente, muitas dificuldades na escola; e atividade motora excessiva, tanto dentro de casa como em ambientes públicos. Em adultos, as características levam à dificuldades no relacionamento interpessoal. É importante lembrar que a presença de apenas um sintoma não é suficiente para a o diagnóstico preciso
No Brasil, este transtorno é pouco conhecido e pouco difundido, uma vez que muitos mitos foram elaborados a respeito do mesmo. Muitos brasileiros desconhecem a sua existência e poucos sabem sobre os sintomas, o diagnóstico e o tratamento.
Muitos pais que observam seus filhos irrequietos e impulsivos desconhecem que tais comportamentos podem estar relacionados a um distúrbio, e que merece tratamento especializado.
Em tempos mais remotos, cria-se que o transtorno era um distúrbio apenas psicossocial, ou seja, apenas os fatores sociais e psicológicos levavam ao quadro da hiperatividade. As pesquisas atuais revelam um grande avanço para o diagnóstico, mas ainda há muito por descobrir.
O cérebro humano consiste em um complexo sistema de ligações e impulsos que controlam o corpo. Há uma área específica do cérebro que controla o comportamento e o autocontrole, chamada de lobo frontal. As pesquisas realizadas mostram que esta parte especifica do cérebro é a responsável por inibir, controlar e gerenciar atitudes. Em um exemplo prático, ele seria responsável por não permitir que uma pessoa dê uma resposta inconveniente a outra por impulsividade. O comprometimento está relacionado a um déficit dos neurotransmissores 1, o que compromete o funcionamento do córtex pré-frontal O portador de TDAH / TDA tem dificuldade em controlar sua impulsividade e hiperatividade, justamente por ter sua atividade cerebral no lobo frontal comprometida.
Segundo o Dr. Russel Barkley, um dos importantes pesquisadores neste tipo de transtorno, afirma que o TDAH é um transtorno de base genética caracterizada por um metabolismo deficiente dos neurotransmissores, que precisa receber um tratamento adequado. Segundo Barkley "a atividade cerebral que comanda a inibição do comportamento, a auto-organização, o autocontrole e a habilidade de inferir o futuro está prejudicada por um metabolismo deficiente dos neurotransmissores, levando à incapacidade de administrar eficazmente os aspectos críticos do dia a dia".
Muitos estudos estão sendo feitos para desvendar alguns mitos existentes, inclusive sobre suas causas. Apesar dos fatores genéticos serem um grande determinante, não se pode arrolar fatores isolados para a causa do TDAH. É importante lembrar que existem diagnósticos e tratamentos corretos para tal. Mas o que pouco se conhece é que crianças portadoras de TDAH se não tratadas adequadamente poderão ser adultos com dificuldades.
As pesquisas mostram que a maioria das crianças com TDAH pode chegar à maturidade com problemas e que experimentam dificuldades no relacionamento com suas famílias, cônjuges, trabalho e comunidade. Também podem ter problemas emocionais, inclusive depressão, ansiedade, envolvimento com alcoolismo e o uso de drogas.
A existência da forma adulta do TDAH foi reconhecida oficialmente em 1980 pela Associação Psiquiátrica Americana. Os adultos muitas vezes apresentam os sintomas do TDAH, mas não os identifica, por desconhecer que existe um distúrbio com essas características ou por considerar que são sintomas apenas decorrentes de uma vida estressante.
A Hiperatividade ou Déficit de Atenção são termos usados para descrever um transtorno cujos sintomas estão relacionados à falta de atenção, hiperatividade (excesso de atividade motora) e impulsividade. Estes problemas trazem dificuldades no dia-a-dia daquelas pessoas que o possuem ou convive com crianças hiperativas.
Apesar de este distúrbio atingir cerca de 5% de crianças em todo o mundo, pouco se conhece sobre ele. Os sintomas podem ser observados no cotidiano da criança e devem receber atenção especial se os mesmos vêem se repetindo por um longo período.
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH / TDA pode acometer crianças e adultos. Nas crianças, as características são mais evidentes, como por exemplo, a dificuldade de concentração e consequentemente, muitas dificuldades na escola; e atividade motora excessiva, tanto dentro de casa como em ambientes públicos. Em adultos, as características levam à dificuldades no relacionamento interpessoal. É importante lembrar que a presença de apenas um sintoma não é suficiente para a o diagnóstico preciso
No Brasil, este transtorno é pouco conhecido e pouco difundido, uma vez que muitos mitos foram elaborados a respeito do mesmo. Muitos brasileiros desconhecem a sua existência e poucos sabem sobre os sintomas, o diagnóstico e o tratamento.
Muitos pais que observam seus filhos irrequietos e impulsivos desconhecem que tais comportamentos podem estar relacionados a um distúrbio, e que merece tratamento especializado.
Em tempos mais remotos, cria-se que o transtorno era um distúrbio apenas psicossocial, ou seja, apenas os fatores sociais e psicológicos levavam ao quadro da hiperatividade. As pesquisas atuais revelam um grande avanço para o diagnóstico, mas ainda há muito por descobrir.
O cérebro humano consiste em um complexo sistema de ligações e impulsos que controlam o corpo. Há uma área específica do cérebro que controla o comportamento e o autocontrole, chamada de lobo frontal. As pesquisas realizadas mostram que esta parte especifica do cérebro é a responsável por inibir, controlar e gerenciar atitudes. Em um exemplo prático, ele seria responsável por não permitir que uma pessoa dê uma resposta inconveniente a outra por impulsividade. O comprometimento está relacionado a um déficit dos neurotransmissores 1, o que compromete o funcionamento do córtex pré-frontal O portador de TDAH / TDA tem dificuldade em controlar sua impulsividade e hiperatividade, justamente por ter sua atividade cerebral no lobo frontal comprometida.
Segundo o Dr. Russel Barkley, um dos importantes pesquisadores neste tipo de transtorno, afirma que o TDAH é um transtorno de base genética caracterizada por um metabolismo deficiente dos neurotransmissores, que precisa receber um tratamento adequado. Segundo Barkley "a atividade cerebral que comanda a inibição do comportamento, a auto-organização, o autocontrole e a habilidade de inferir o futuro está prejudicada por um metabolismo deficiente dos neurotransmissores, levando à incapacidade de administrar eficazmente os aspectos críticos do dia a dia".
Muitos estudos estão sendo feitos para desvendar alguns mitos existentes, inclusive sobre suas causas. Apesar dos fatores genéticos serem um grande determinante, não se pode arrolar fatores isolados para a causa do TDAH. É importante lembrar que existem diagnósticos e tratamentos corretos para tal. Mas o que pouco se conhece é que crianças portadoras de TDAH se não tratadas adequadamente poderão ser adultos com dificuldades.
A existência da forma adulta do TDAH foi reconhecida oficialmente em 1980 pela Associação Psiquiátrica Americana. Os adultos muitas vezes apresentam os sintomas do TDAH, mas não os identifica, por desconhecer que existe um distúrbio com essas características ou por considerar que são sintomas apenas decorrentes de uma vida estressante.
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