terça-feira, 18 de dezembro de 2012

mensagem

Mais um ano se passou e os bons momentos da vida, feitos de tudo o que é forte, simples e belo, como um olhar, um sorriso, um gesto de amizade foram apreciados e cultivados. Muitos desafios foram vencidos e outros objetivos foram lançados.

Agradecemos a Deus pelos “presentes” recebidos nesse ano letivo, pois cada aluno, em particular, marcou nossa escola de maneira única e especial. Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca para alcançarmos a alegria de chegar ao destino projetado.

De nossa parte, podemos afirmar que procuramos realizar o melhor para os nossos alunos e que não mediremos esforços para que, em 2011, aperfeiçoemos ainda mais os nossos serviços.
Reconhecemos a confiança depositada em nosso trabalho, o que nos motiva no compromisso de satisfazer as expectativas projetadas em nossa instituição. Agradecemos também, as famílias que já efetuaram a rematrícula de seu filho para o próximo ano.

Queremos nos dedicar ao máximo para confirmar a escolha que fizeram pela nossa escola, contando com a mesma parceria que firmamos durante este ano.
Que entre a magia do Natal e a realidade da vida possamos encontrar espaço para a alegria, para o encontro com as pessoas, para sonhar, acreditar em um mundo melhor e agir por um mundo mais humano. Que o Natal possa ser o renascer da esperança e que esta se realize no decorrer do Novo Ano.

Que possamos sentir mais forte ainda o significado da palavra amor, refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes e no que depender de nós, isso será realidade!

Nós da equipe Maria de Nazaré________________________agradecemos a presença de todos e esperamos contar com essa mesma parceira em 2013!
Desejamos à todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sempre pensando em avaliar!
Relatório Educação Infantil

A INTRODUÇÃO: serve para apresentar as características da criança e ela no grupo – e o grupo em relação a ela! Falem de seu trabalho enquanto professor – que se preocupa com o bem estar de todos, com a aprendizagem significativa, que recebe as crianças e tudo que elas trazem em suas vivências e experiências.

• O grupo – quem é, como são, qual é a rotina deles, atividades preferidas, característica(s) do grupo;

• A criança no grupo – como ela se situa no coletivo – como se destaca e/ou como se coloca nele; como reage frente as atividades coletivas;

• As características da criança – como ela é;

• A criança e as atividades – suas preferências, suas reações, suas contribuições,

• A dinâmica da criança em sala – ela e a rotina – ela reclama, adere, participa do que? Seu temperamento e escolhas;

• Suas relações com os outros - ênfase na parte afetiva – seus relacionamentos fazendo uma ligação com suas características pessoais;

• Desempenho no dia-a-dia – nas atividades – como ela se envolve nas atividades, seu progresso, seu envolvimento com as atividades e pessoas;

• Curiosidades dos comportamentos das crianças que ilustram seu desenvolvimento – suas falas, gracinhas, surpresas, insights, contribuições, perguntas, observações, etc.

• Planos para futuro próximo – o que você pensa que a criança precisa para continuar se desenvolvendo de maneira progressiva e positiva, o que em particular você planejaria para ela. Revele o seu olhar particular para ela e suas projeções.

• As OBSERVAÇÕES FINAIS: servem para indicar como o professor irá continuar o trabalho com a criança em questão, RESSALTANDO A PREOCUPAÇÃO INDIVIDUAL, MAS INTEGRANDO-A NO GRUPO!

Lembre-seAbordando todos estes itens, o professor estará falando tanto das áreas do desenvolvimento infantil, como das áreas do currículo, trazendo a tona os quatro focos principais da Educação Infantil – criança, professor, currículo/planejamento e as relações.

Importante

O professor deve escrever como se estivesse escrevendo para alguém que não conhece as crianças e, portanto vão revelar as dificuldades com moderação. Neste documento é o lugar do professor falar na sua própria voz revelando suas observações, planejamentos, reflexões e planos futuros. A voz da criança será para exemplificar aquilo que vocês estão falando sobre elas!

Relatório

Sempre pesquisando sobre pareceres!!!!
Mais uma idéia!!!



"A essência do homem é pensar: sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida que afirma, que nega, que conhece poucas coisas, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente."


RENE DESCARTES


Este relatório tem como objetivo considerar os aspectos pedagógicos do processo cognitivo, afetivo e social que permeiam o processo de aprendizagens das crianças. É relevante que a criança aprenda a expressar suas idéias e opiniões, participando ativamente de seu próprio processo de aprendizagem fora e dentro do ambiente escolar. Portanto a escola busca a estimular os alunos a aprender gradativamente a selecionar, assimilar, interpretar, reformular, intuir, estimar, explicar e comunicar-se.
Este período representa um momento de reflexões sobre a nossa prática pedagógica e, por conseguinte, observar os avanços ou dificuldades de nossos alunos, no que diz respeito os conteúdos pedagógicos realizados.
Através das atividades desenvolvidas neste período podemos observar quais habilidades nossos alunos conseguiram assimilar e quais necessitam aprimorar.
Em síntese, é de fundamental importância a participação da família na vida escolar de seus filhos, pois estes estímulos, tanto da escola como na vida cotidiana, levara à formação de cidadãos com conhecimento, conscientes do seu papel na sociedade. Uma das finalidades essenciais da educação é fazer com que a criança de hoje e, conseqüentemente, o homem de amanhã se baste a si mesmo.

PODE-SE ESPECIFICAR AS DIFERENTES ÁREAS..........

1) Desenvolvimento Cognitivo: neste aspecto é considerado o desenvolvimento da criança no pensar e no agir observado nas habilidades para resolução de situações do cotidiano e relacionados ao conhecimento linguístico e lógico matemático; o uso das diferentes formas de linguagem, como a oral, escrita e corporal e também habilidades sensoriais como leitura de imagens e percepção dos sentidos.

A) Linguagem

( ) Conhece os amigos pelos nomes.

( ) Expressa-se através de frases completas.

( ) Expressa suas idéias com clareza.

( ) Expressa seus desejos e necessidades através de choro.

( ) Usa a linguagem que expressa suas vivências.

( ) Mostra uma atitude positiva para as atividades propostas – modelagem, pintura, colagem, desenho livre, brinquedos e brincadeiras.

B) Matemática:

( ) Diferencia o tamanho dos objetos: grande e pequeno.

( ) Diferencia quantidade: muito e pouco.

( ) Identifica a forma do círculo.

( ) Continua séries lógicas de dois elementos.

( ) Identifica as cores primarias.

( ) Realiza um quebra cabeça de dois elementos.

2) Desenvolvimento Psicomotor: neste aspecto a criança deve apresentar apropriação e conhecimento das potencialidades corporais no desenvolvimento de atividades de expressão corporal com movimentos amplos, como correr, saltar, pular etc. e com movimentos finos, como recortar, alinhavar, amassar, pinçar etc; ainda neste aspecto, considera-se o auto-conhecimento, isto é, a identificação do corpo, de suas partes e o todo; o uso do corpo na expressão das emoções, na revelação das tristezas, ansiedades, alegrias, satisfação, segurança e também ao deslocamento com segurança na percepção de seus movimentos no espaço.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

JOGOS PEDAGÓGICOS

JOGOS PEDAGÓGICOS



JOGOS PEDAGÓGICOS MINHA AUTORIA E DE MEUS ALUNOS
Aqui estão alguns jogos que adaptamos, criamos, inventamos, todos realizados com minha turma do 3º Semestre de Pedagogia da FAEC, a Faculdade em que trabalho. Os acadêmicos realizaram belíssimos jogos para desenvolver a leitura e a escrita, além de muitas outras habilidades todos construídos a partir de materiais simples e sucatas, tanto como caixas variadas, garrafa peti e muitos outros. Os jogos tem o poder para desenvolver uma aprendizagem prática e significativa na vida dos alunos, além do prazer e da alegria em aprender. Tenho muitos outros modelos e sugestões, vou postando conforme puder.
Obrigada meus amados acadêmicos por tudo que vocês tem contribuido, além da confecção foi realizada uma linda exposição para a sociedade e comunidade escolar, foram confeccionados mais de cem tipos de jogos.
Essa mesinha feita de caixa de papelão e decorada para jogar e guardar os jogos:


Sugestão Importante: para guardar os jogos utilizamos caixinhas e caixas de varios tamanhos todas decoradas além de potes decorados de margarina, mainose, latas de extrato de tomate, enfim tudo fica bonito e barato, pois as peças precisam ser guardadas com carinho e organização.
Espero que vocês gostem e aproveitem!

Jogo da Memória com Números

Objetivo: conhecer, identificar e reconher números, memória, raciocínio lógico,
MODO DE CONFECCIONAR:- Para utilizar na Alfabetização ou na Educação Infantil, então utilizar números até 09.
- Cartas retangulares feitas de papel cartão , por exemplo, 10 centímetros de cumprimento por 5 de largura.
- Faça números nessas cartas com pincel atômico colorido de 0 á 9;
- Agora faça cartas do mesmo tamanho e mesma cores com a mesma quantidade, invés dos números, com imagens representando a quantidade.
- Este jogo pode ser feito com dois grupos das mesmas cartas, ou seja, 18 cartas com números repetindo duas vezes cada número e mesma coisa nas figuras, assim mais crianças jogarão no grupo.
AS REGRAS: podem-se utilizar as mesmas de outros jogos da memória, vence quem fizer mais par.

Memória de Rimas

Objetivo: Desenvolvimento da escrita, memória ágil, socialização.

MODO DE CONFECCIONAR: Fazer com cartas de papel cartão ou outro material de sua preferência;
- O numero de cartas pode ser acima de 20, contando que seja par;
- Escrever numa carta, por exemplo, “ANEL” tendo outra carta no meio do jogo, que terá uma rima parecida como, por exemplo, ‘PASTEL”
- Esse jogo é para crianças alfabetizadas ou em processo, para jogar com crianças da educação Infantil, utilizam-se desenhos no lugar das palavras.
- AS REGRAS: Joga-se como o jogo da memória ou da maneira que o professor achar melhor vence quem fizer mais pares e ler corretamente as palavras, no caso de imagens, vence quem juntar mais par identificando as figuras e as rimas.











Memória de Rimas



Objetivo: Desenvolvimento da escrita, memória ágil, socialização.

MODO DE CONFECCIONAR:
Fazer com cartas de papel cartão ou outro material de sua preferência;
- O numero de cartas pode ser acima de 20, contando que seja par;
- Escrever numa carta, por exemplo, “ANEL” tendo outra carta no meio do jogo, que terá uma rima parecida como, por exemplo, ‘PASTEL”
- Esse jogo é para crianças alfabetizadas ou em processo, para jogar com crianças da educação Infantil, utilizam-se desenhos no lugar das palavras.
- AS REGRAS: Joga-se como o jogo da memória ou da maneira que o professor achar melhor vence quem fizer mais pares e ler corretamente as palavras, no caso de imagens, vence quem juntar mais par identificando as figuras e as rimas.


FUTEBOL DE SOPRO

Objetivo: trabalhar músculos da face que ajudam no desenvolvimento da fala, além da agilidade, coordenação, espaço temporal.

MODO DE CONFECCIONAR:
pegue uma bolinha de desodorante rolon usado, então desenhe no papel cartão um campo de futebol, demarcado como na imagem, ou a seu critério, pode enfeitar mais se quiser.
Modo de Jogar: um aluno fica de um lado e o outro do outro lado e sopram a bolinha para fazer gol, vence aquele que fizer mais gol, conforme o tempo estipulado pelas regras do professor.





DOMINÓ DE PALAVRAS

Objetivo: reconhecer palavras por dedução e intuição, identificar as iniciais das palavras, ler, desenvolver a leitura, socializar, conviver com o colega,

MODO DE CONFECCIONAR: este jogo eu utilizo muito e sempre com turmas diferentes a reação é muito positiva. Fazer com cartas de papel cartão deixando o lado colorido para cima e colando uma imagem no lado que não tem cor. Selecione muitas figuras seja de bichos, de frutas, de coisas, as cartas devem ser entre 10 a 15 cm de comprimento por uns 5 de largura, então divida cada uma ao meio com canetinha colorida, num lado você cola a figura e no outro escreve o nome de uma figura que existe no jogo mas que não seja a mesma do desenho( como no exemplo a baixo). Então embaralha e divida para as crianças, pode ser de três, quatro, conforme a quantia de cartas, lembrando que o dominó deve conter no mínimo vinte cartas para ter mais sentido o jogo. Para jogar, utilize a forma de círculos, vai um, depois o outro, por exemplo, se o aluno 1 jogou a carta que contem o desenho do “tatu” e a palavra “ema”, o próximo deve ter em suas mão uma carta com a palavra “tatu” e o desenho “ema”, caso não tenha, deverá comprar e se não comprar a carta perde a vez e quem tiver joga, sempre é bom distribuir cinco cartas mais ou menos e deixar algumas no monte para crias suspense.





PEGA PONTOS:
Objetivo: Agilidade, esperteza, noção espacial, coordenação motora, socialização.
O jogo “Pega Pontos” é confeccionado com copinhos coloridos de aniversário, colados sobre uma caixa de camisa encapada, cada um enfeita do seu gosto. Então pode utilizar uma bolinha de plástico ou mesmo de desodorante rolon,. Joga-se entre duplas. Um joga a bolinha para cima e o outro tenta pegar com a caixa para que esta bolinha se encaixe dentro de um dos copinhos. Então atribua valores para os copos, por exemplo: AZUL= 1, VERDE=2, VERMELHO=3, AMARELO=4, e sucessivamente. Vence aquele que no final de tantas rodadas, fizer mais pontos. Lembrando que o professor deve orientar seus alunos no momento de lançar a bolinha de maneira que não prejudique o colega, nem com violência, nem muito alta, nem muito baixa.





TRILHA DO ALFABETO

Objetivo:
Conhecer o alfabeto identificando todas as letras de maneira prazerosa
MODO DE CONFECCIONAR: A trilha consiste em desenhar uma trilha contendo as letras do alfabeto num papel cartão com canetão preto, depois confeccione um dado, daí cada numero que cai a criança caminha a quantidade de casas e fala a letra onde tiver que parar, caso não consiga, deve pagar mico ou ficar uma rodada sem jogar. Vence quem chegar ao final por primeiro.




Boliche das Vogais ou do Alfabeto


Objetivo:Aprender, identificar e conhecer as vogais, socialização, entretenimento, aprender regras e limites, agilidade, movimento, coordenação motora, noção de espaço.

MODO DE CONFECCIONAR: você vai precisar de garrafas peti vazias, papel sulfite, fita adesiva e pincel atômico de varias cores.
- Corte a folha de papel sulfite ao meio na horizontal e escreva bem grande uma vogal;
- Cole com a fita adesiva no meio da garrafa peti, o papel que você escreveu a vogal, pode se escrever duas vogais por garrafas e assim sucessivamente.
- Para suas boliches ficarem lindas, uma dica é enfeita-las com adesivos de papeis de presentes, com florzinhas de EVA, com estrelinhas, bolinhas, etc, também fazer uma margem com a régua na folha de papel antes de colar na garrafa, assim o jogo fica mais elaborado e caprichado.
- Confeccione uma bolinha de meia ou de jornal amassado envolto com fita adesiva para lançar nos boliches ou da própria garrafa peti unindo dois fundos com fita adesiva.
- AS REGRAS: você pode dividir a sala em dois grupos de crianças, cada um tem sua vez para lançar a bola nos boliches. Cada boliche que derrubar deverá ler as vogais corretamente e assim marcará ponto para sua equipe, você também pode criar sua própria regra, lembrando que é um jogo muito barato e eficaz podendo ser jogado todos os dias no inicio ou no final das aulas. As crianças adoram.
IMPORTANTE: utilizar a mesma maneira para aprender o alfabeto, silabas, números, etc.



quarta-feira, 23 de junho de 2010Texto para trabalhar as diferenças ou necessidades especiais em sala de aula


 

c 

Olhos da alma



Em uma cidadezinha do interior vivia Fernando ,menino simples de sorriso fácil , todos na região encantavan-se com ele .

Fernando era amigo de muitas pessoas , tanto jovens como ele , como adultos e crianças , todos na cidade gostavam muito dele,

porém Fernando carregava em sua vida um fardo muito pesado, ele nunca havia visto sequer a luz do dia , tinha deficiência visual

desde que nasceu...

Certo dia mudou em sua cidade um menino chamado Lucas , era um garoto arrogante , de difícil convivência,

brigava e implicava com todos ao seu redor.

Por obra do destino Lucas e Henrique foram estudar juntos mesma escola e mesma sala , aquilo pra Lucas era a morte,

dizia: Como posso eu um menino bonito perfeito conviver lado a lado com uma criança com tantos problemas...

E foi logo reclamar a seus pais que acataram sua reclamação...

Sequer deram chance a Henrique de se defender , foram a secretaria da escola e exigiram que o menino fosse tirado

de perto de seu filho , usaram o mesmo argumento que o menino lhes apresentou...

A diretora da escola por ser uma pessoa justa lhes explicou de maneira muito delicada de que não se tratava de uma criança doente,

mesmo assim os pais de henrique insistiram veemente que Henrique fosse excluido do colégio...

A diretora olhou bem fundo em seus olhos e pediu um tempo para que pudesse achar uma solução ao caso...

Mesmo não sendo o que os pais de Lucas queriam ouvir os mesmos se deram por satisfeitos e foram embora,

achando que tinham feito um bem a todos alunos do colégio...

A secretária do colégio que a toda discussão havia presenciado perguntou a diretora :

Como pode a senhora uma pessoa tão justa dar ouvidos a tamanha insensatez , e além de tudo apoiar tamanha injustiça.

Respondeu-lhe a diretora : Minha cara nem concordei nem discordei apenas pedi um tempo para que as coisas se ajustem da

forma que elas devem se ajustar por si próprias , vamos aguardar um tempo e veremos o que irá acontecer...

Passado alguns dias a diretora convocou os pais de Henrique e de Lucas para uma reunião...

Primeiro falou com Henrique e seus pais , disse-lhes : Acalmem teus corações pois deus hà de me dar sabedoria para resolver de vez este problema que se instalou entre seu filho e o outro menino.

Logo em seguida mandou que fosse chamado Lucas e seus pais , os mesmos por serem pessoas de muito poder financeiro,

achavam que iriam ver o pobre menino ser expulso do colégio em sua frente.

Entraram e sentaram se em momento algum olharem para Henrique e seus pais que ali estavam...

Neste momento a diretora disse-lhes:

Estamos aqui hoje reunidos pois não há possibilidades alguma de duas crianças tão diferentes ocuparem o mesmo lugar neste escola...

Nesse momento enquanto Lucas e seus pais demostravam em seus olhos o brilho de satisfação , Henrique não podia ver mais sabia que seus pais com toda sua humildade estavam tremendo e com receio do que poderia vir em seguida.

Continuando em seu discurso a diretora perguntou a Henrique : Meu filho você pode me dizer qual a cor das flores do jardim da escola ?

Henrique em sua simplicidade disse-lhe : Me desculpe diretora mais não posso lhe dizer a cor das flores do jardim de nossa escola.

E prosseguindo a diretora lhe perguntou : Meu filho você poderia dizer com certeza a cor dos olhos e dos cabelos de teus melhores amigos?

Mais uma vez a resposta de Henrique foi negativa, deixando assim seus pais apavorados...

Neste momento a diretora olhos para Lucas e disse-lhe:

E você meu jovem saberia me responder tais perguntas , diga-me a cor das flores...

Lucas prontamente lhe disse são flores vermelhas , amarelas , brancas e alguns arbustos verdes...

A diretora sem pensar muito disse-lhe isso mesmo , você está certo...

Virando-se para Henrique perguntou-lhe o que você sabe a respeito das perguntas que lhe fiz?

Neste momento Henrique respondeu-lhe :

Minha amada diretora quanto a cor exata das flores do jardim da escola eu pouco sei , apenas posso imaginar

que devem ser de uma cor muito linda , as vezês em meus sonhos imagino que elas sejam das mais variadas cores

no entanto esta semana ao passar pelo jardim notei ao tocá-las que algumas haviam sido rancadas, mesmo sem saber ao certo onde planta-las procurei dar um jeito de deixa-las de volta ao jardim...

Quanto a cor dos olhos e cabelos de meus melhores amigos eu não posso lhe dizer nada pois são meus amigos

e a mim não haveria importância tais coisas.

Satisfeita com a resposta do garoto a diretora fitou Lucas e seus pais por um tempo e disse-lhes:

Meus senhor e minha senhora eu não perguntei ao seu filho dos amigos dele pois o mesmo criado de maneira errada como está sendo criado não é capaz de aceitar as diferenças das pessoas ficando assim dificil se relacionar com outras pessoas,

perguntei-lhe das flores pois uma pessoa que ainda não aprendeu a respeitar as pessoas como um todo , jamais saberia respeitar a natureza e tudo que o cerca , é com muita tristeza que digo-lhe que seu filho só sabia a cor das flores pois as mesmas flores que este menino plantou foram as que teu filho na raiva de ser uma pessoa sozinha arrancou.

Sabe meu senhor e minha senhora gostaria de dar-lhes um conselho:

Em vez de tentar expulsar este garoto de nossa escola , vocês deverian insentivar a convivencia de teu filho com tal criança , pois se formos olhar bem analisar bem no fundo chegaremos a conclusão , de que realmente quem tem alguma deficiência nesta sala , pode ser qualquer um de nós menos esse garoto , que mesmo sem ter a visão é capaz de enxergar

bem mais que todos nós.

Neste momento Lucas e seus pais levantaram-se envergonhados para irem embora de cabeça baixa ..

No entanto foram contidos por Henrique que levantando dirigiu-se até Lucas e disse-lhe:

Meu amigo me perdoe pelas vezes que sem saber ao certo quem você era te condenei por sua agressividade e arrogancia , mais se algum dia você não se importar de ser meu amigo eu teria muito prazer de se-lo.

Neste dia naquela escola de interior foi aprendido a maior e mais importante lição de como devemos tratar nossos irmãos

Pois na realidade todos somos exatamentes iguais ,

E que cada criança é uma planta que cresce aprendendo de nos mesmos o que devem ser no futuro. ..

Como melhorar a auto estima das crianças

Como melhorar a auto estima das crianças



O modo como uma criança se percepciona resulta, em larga escala, do que as restantes pessoas lhe transmitem. A capacidade da criança realizar um julgamento eficaz de si e das suas capacidades é reduzida, e depende das pessoas que lhe são significativas, e que funcionam como "espelho", nos olhos de quem a criança se percepciona. Deste modo, os pais são, geralmente, os principais "espelhos" da criança, e vão ter um papel fundamental na forma como se percepciona, e confia nas suas capacidade. Ao termos consciência da importância que possuímos no desenvolvimento da auto-estima da criança, importa reflectir sobre o que lhes estamos a transmitir. Tal porque se, predominantemente, a criança receber reflexos positivos com maior frequência, a sua auto-estima tenderá a ser alta. No sentido inverso, se recebe com maior frequência feed-back negativo, tenderá a possuir uma imagem negativa de si própria .
Cabe então aos adultos a tarefa de valorizar o que de bom a criança realiza, as suas qualidade e, mesmo nas actividades em que possuí mais dificuldades, transmitir-lhes a esperança de serem bem sucedidas.
Quando existe uma boa identificação parental, as crianças crescem tendo os pais como modelos a seguir. Porém, pode ser difícil para uma criança acreditar que poderá ser um dia como aquele ser perfeito que o pai e/ou a mãe aparenta ser. É muito salutar que os adultos também admitiam quando cometem erros, e que o façam junto das crianças. Elas também necessitam saber que os adultos não são perfeitos, tal como ela (criança) não o é. Deste modo, os adultos podem ajudar a criança a aprender que errar é natural, todos o fazem, não apenas ela, e que existe sempre a possibilidade de, na próxima vez, procurarem melhorar.
O elogio serve como uma poderosa ferramenta, ao serviço dos pais, no que se refere à auto-estima da criança. O Elogio, atribuído quando a criança tenta realizar algo (elogiar as tentativas, não apenas os sucessos), faz com que ela se sinta importante, valorizada, e capaz de realizar novas conquistas. Além de permitir que a criança acredite que é capaz de realizar algo que o adulto valoriza e respeita, este sentimento de confiança em ser bem sucedida acompanha-a para o resto da vida.
Deste modo, mesmo quando o sucesso não for alcançado, o elogio pela tentativa, associado à esperança que o adulto lhe transmite que da próxima vez poderá ser bem sucedida, permite à criança acreditar em si e nas suas capacidades, ajudando-a a lidar com as frustrações de forma mais eficaz. É importante que as tarefas a que a criança se propõe sejam adequadas à sua faixa etária, para assim ter verdadeiras hipóteses de ser bem sucedida. Assim, deve-se procurar estabelecer metas realistas e adequadas à sua idade, dando à criança oportunidades de desenvolver-se, sem incorrer no erro de protecção em excesso, nem de a pressionar além das suas limitações naturais.
Os adultos podem (e devem) igualmente promover a interacção social em diferentes contextos, e fomentar o questionar e o exame de qualquer problema que seja levantado pela criança. Existe valor em trabalhar com os interesses intelectuais espontâneos da criança e, para o desenvolvimento moral dela, é igualmente valioso lidar com as questões morais que surgem no dia-a-dia. As crianças fazem as perguntas com mais significado que possamos imaginar, resta-nos estar atentos e, com ela, as procurarmos aprofundar. Não com a postura de sabedores da verdade universal, mas ouvindo os pontos de vista das crianças, expondo os nossos, explorando e descobrindo em conjunto.

Ao contrário do que frequentemente acreditamos, é possível envolver a criança na discussão e partilha de questões morais. E é neste ouvir e partilhar de argumentos com outras crianças e adultos que ela experiência desequilíbrios cognitivo, que a levam a colocar em causa os seus conceitos e a conduzir a uma nova reorganização dos mesmos. Este conflito (cognitivo) é fundamental para a reestruturação do raciocínio e para o desenvolvimento mental.

Torna-se necessário realizar um "aviso" sobre os típicos rótulos e etiquetas que costumamos atribuir à criança: são de evitar. Como anteriormente referido, as crianças procuram nos adultos significativos espelhos que lhes ajudem a moldar a sua imagem. Essa imagem convém que seja positiva e, quando não o for, convém que transmita sempre a possibilidade de mudança para melhor. Os rótulos não transmitem a ideia de mudança e, ao invés disso, contribuem para que a criança se percepcione e, por consequência, se comporte de acordo com os rótulos que os adultos lhes transmitem. Se desde uma fase precoce da sua vida a criança começa-se a identificar com apelidos como o de burra, preguiçosa, entre outros, vai crescer a acreditar que o é.

A lembrar:

◦ É importante permitir às crianças a livre expressão dos seus sentimentos, mesmo os negativos. Por vezes, desvalorizamos sentimentos muito fortes das crianças, com expressões como "não se chora", ou "isso não é nada". Se a criança sente, é porque tem razões para isso, e é importante validar esses sentimentos e permitir-lhe que os partilhe connosco.

◦ Nem sempre é possível mas, quando for apropriado, permita que as crianças tomem as suas próprias decisões. Pode-se, por exemplo, pedir que opinem sobre questões como onde ir passear, que actividade realizar, entre outras. Tal faz com que se senta importante, valorizada e respeitada.

◦ Tal como os adultos, as crianças também apreciam (e merecem) que respeitem os seus espaços e limites. Expressões como "com licença" e "obrigado" podem ajudar a que a criança se sinta confiante e respeitada.

◦ Ouvir as crianças. Mesmo nos momentos em que sentimos pressa, é importante parar para ouvir e valorizar o que a criança nos transmite. Quando tal não é possível, é preferível explicar que será melhor falar sobre esse assunto mais tarde. Mas, mal seja possível, aborde novamente a questão junto da criança.

◦ Elogie-as com frequência, mas quando e onde o merecerem. Os elogios são uma óptima ferramenta para a construção da auto-estima, mas só quando atribuídos pelo mérito, e de forma coerente. Mais do que o resultado, reforce o esforço da criança para ser bem sucedida.

◦ É frequente em nós, adultos, esquecermo-nos de que já fomos crianças, e de que a sua forma de entender e percepcionar o mundo é muito diferente da do adulto. Procure empatizar com a criança, e perceber como ela se sente em determinado momento. Deste modo, será para nós mais fácil entender o seu ponto de vista e, assim, lidar com ela.

◦ Partilhe com os seus filhos os seus gostos, o que valoriza e o que ama.
◦ Enquanto modelo para as crianças, transmita e seja entusiasta, positivo e alegre.


◦ Ao reencontrar o seu filho após um dia de trabalho, experimente perguntar pelas coisas boas do seu dia, o que mais gostou, o que valorizou. De seguida, expresse-lhe igualmente o que mais gostou do seu dia.

◦ É sempre positivo interessar-se pelos pequenos êxitos das crianças, e "perder" alguns minutos a elogiar as primeiras tentativas no caminho certo.

◦ O nosso cansaço, muitas vezes resultado de um dia de trabalho, pode potenciar momentos em que "descarregamos" nas crianças de forma descontextualizada e injusta. É necessário avaliarmos o nosso estado e, quando necessário, recorrer ao parceiro para que lide com determinadas situações, resguardando o adulto mais cansado (e a criança).

◦ Esta é uma verdade que deve ser aplicada para todas as crianças mas que, torna-se mais relevante quando se trata de irmãos: o recorrer às comparações para repreender ou fazer a criança ver qual o comportamento desejável não é uma boa estratégia pedagógica. Não é positivo para nenhuma das crianças, e há sempre alguma que fica prejudicada com a situação.

◦ Termina-se com uma proposta: uma vez por dia (no mínimo), elogiar algo bem feito de cada criança, com naturalidade e no momento em que a criança realiza o comportamento alvo do elogio.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Estilos de Aprendizagem

A maneira ou o método que uma pessoa utiliza para aprender é conhecido como “Estilo de Aprendizagem”.


Há pessoas que aprendem melhor movimentando-se ou manipulando objetos. Preferem aulas práticas à teóricas.

Outras se dão melhor expressando-se verbalmente e, geralmente, são ótimas leitores.

Tem àquelas que adoram jogos e tudo o que envolve números tendo, normalmente, um bom raciocínio lógico.

Ainda existem pessoas que tem facilidade com as artes visuais de um modo geral...


Aquelas cujo interesse está voltado ao som, à melodia, à música.

Existem pessoas que preferem estudar ou trabalhar sozinhas e em geral são do tipo reflexivo...

Enquanto que outras, ao contrário, preferem as atividades em grupo, onde possam trocar ideias.


Porque existem tantos modos de relacionar-se com a aprendizagem é que é importante perceber o estilo de cada criança e variar os recursos e as maneiras de trabalha-los, para que cada uma tenha a oportunidade de utilizar os recursos que mais lhe favorece e ao mesmo tempo experimentar outras maneiras de adquirir conhecimento.


Autonomia, Autoestima e Aprendizagem

                   Nailce Oliveira.                                                                                                   
            A autonomia, segundo o dicionário Aurélio, significa, entre outras coisas: Faculdade de se governar por si mesmo; Liberdade ou independência moral ou intelectual; Propriedade pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta. Portanto, como se viu, a autonomia está ligada à capacidade de escolha e de independência.
            De acordo com Branden (1999), autoestima é a maneira como nós nos enxergamos, nos sentimos; é o sentimento de valor e de competência pessoal e é a chave para o sucesso ou para o fracasso.
            Autonomia e autoestima estão intimamente ligados. Para que um sujeito seja autônomo ele precisa acreditar que é capaz de pensar, de agir, de decidir, ou seja, ele precisa ter sua auto-estima elevada.
               Aprendizagem é a aquisição de novos conhecimentos, que acontecem, segundo a teoria piagetiana, mediante o processo de assimilação e acomodação. Esse processo ocorre de forma ativa, isto é, o sujeito precisa agir sobre ele próprio e sobre o objeto do conhecimento, modificando a ambos.

Uma das características do sujeito que sofre de problemas de aprendizagem é o não reconhecer-se autor de seus pensamentos; por tal motivo os jovens que atendemos costumam dizer: ‘acertei’ ou ‘adivinhei’, quando conseguem responder a um cálculo matemático ou a alguma outra atividade onde seja explícito e evidente que estão pensando (FERNÁNDEZ, 2002 p. 84).

            Portanto, para uma criança com dificuldade na aprendizagem tornar-se verdadeiramente autônoma, é preciso antes acreditar em si, em suas capacidades.
            Em geral, as crianças que sofrem com problemas de aprendizagem do tipo sintoma tem baixa autoestima e quase nenhuma autonomia de pensamento. Esse problema da baixa autoestima vem, na maioria dos casos, da dinâmica familiar, do papel que a família, de forma inconsciente, atribui a esse membro. Esse sujeito, por sua vez e também de forma inconsciente, procura confirmar esse papel que lhe atribuíram, através do não aprender. 
            A autoestima pode ser influenciada, em especial quando se ainda é criança, pelo conceito que o adulto cuidador tem dela e que pode ser transmitido através de palavras, de gestos ou de omissões e que pode ser negativo ou positivo.
            A autoestima está relacionada ao que o sujeito pensa com relação a ele mesmo, independente do que outras pessoas possam pensar, pois ela está dentro de cada um.
            A conquista de uma autoestima positiva é fundamental para que as demais conquistas da vida, como a formação de uma nova família e o sucesso profissional, sejam vistos como vitórias, como situações felizes pois, se caso a autoestima seja negativa, todas as demais conquistas parecerão vazias, sem sentido e sem valor. Sobre o conceito de auto-estima, Branden diz:

Ela tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de   valor pessoal. Em outras palavras, a autoestima é a soma da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida [entender e dominar os problemas] e o direito de ser feliz [respeitar e defender os próprios interesses e necessidades] (1999 p. 9).


           A  autoestima elevada faz com que a pessoa se olhe com admiração e sinta-se hábil a encarar os desafios que encontra pelo caminho. O sujeito se vê como alguém que tem valor e é merecedor de respeito dos outros e de si próprio

Aos interesses ou valores relativos à própria atividade, estão ligados de perto os sentimentos de auto-valorização: os famosos ‘sentimentos de inferioridade’ ou de superioridade. Todos os sucessos e fracassos da atividade se registram em uma espécie de escala permanente de valores; os primeiros elevando as pretensões do sujeito e os segundos abaixando-as com respeito às ações futuras (PIAGET, 1967 p. 39).


            As pessoas que não possuem uma elevada autoestima em geral são sujeitos que passaram por muitas situações de fracasso ou de perdas e que acabam por incorporar essas derrotas como algo evidente, como algo comum em suas vidas, afetiva, emocional ou profissional. É preciso desconstruir esse conceito negativo e esse pensamento de que o fracasso é ponto consumado em sua vida pois somente assim ele renascerá um sujeito saudável, que acredita em si, que encara desafios e que age autonomamente.
       De maneira sintetizada, pode-se dizer que a dificuldade de aprendizagem e em especial a do tipo sintoma, sofre influências de questões subjetivas como a baixa autoestima, por exemplo. Esse baixo auto-conceito provocará, consequentemente, uma crença de que não é capaz de tomar decisões acertadas e que, por isso, dependerá sempre do outro para decidir qualquer assunto em sua vida.
       O conceito que o sujeito formará de si próprio tem início no meio familiar, com os primeiros cuidados feitos de forma a satisfazer as necessidades físicas e emocionais do bebê, ou seja, cuidados inicialmente feitos pela mãe (WINNICOTT,1989) que se adapta às necessidades do bebê para que estes possam dar continuidade ao seu desenvolvimento, que é a base da saúde mental do bebê, e que facilitará ou não o seus aprendizados.
       A aprendizagem é construída pelo sujeito a partir de seus conhecimentos prévios num processo de assimilação e acomodação, onde a pessoa faz relação entre os saberes anteriores e os novos, transformando a si própria e aos novos conhecimentos, deixando-os mais complexos. Esse novo aprendizado servirá de base para as  próximas aprendizagens.
       O aprendizado acontece de forma ativa, a ação é do sujeito aprendiz. Uma pessoa com baixa autoestima sentirá dificuldade nessa autonomia, nessa iniciativa, dificultando, assim, a aquisição de novas aprendizagens.
       Esse conceito negativo que um sujeito tem de si e que prejudica sua autonomia e seus aprendizados pode ser modificado através de um trabalho que vise, essencialmente, esse fim, como é o caso da psicopedagogia que tem com principal meta formar autores de seus próprios pensamentos. A maneira mais eficaz de ajudar a recuperar a autoestima de uma pessoa é acreditando nela. “Essa questão de confiar na capacidade de aprender e apostar nela, resgatar a identidade de ser gente, que um necessita para bem viver. Só isso já é um impulso para o alcance que qualquer objetivo” (FUCK, 1993 p.41).  E claro, acreditar verdadeiramente. Essa atitude positiva deve ser um dos princípios do trabalho de recuperação do sentimento de valor próprio.
[ Texto com registro na Fundação Biblioteca Nacional ]

Dificuldades de aprendizagem



      A área da educação nem sempre é cercada somente por sucessos e aprovações. Muitas vezes, no decorrer do ensino, nos deparamos com problemas que deixam os alunos paralisados diante do processo de aprendizagem, assim são rotulados pela própria família, professores e colegas.
      É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
     As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
     A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.


Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras conseqüentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.



Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.


Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.


Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.



TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.