sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Avaliação diagnóstica

Avaliação diagnóstica

É fundamental que no início das aulas seja realizada uma avaliação diagnóstica ou sondagem, para partirmos do que nossos alunos já sabem, tornando assim, nosso ensino muito mais significativo e coerente.
Para iniciar o trabalho, logo nas primeiras semanas de aula, os professores devem realizar “a sondagem” nas classes de alfabetização.
Organizar uma lista de palavras com o mesmo tema. A lista deve ser iniciada com as palavras polissílabas, depois as trissílabas, dissílabas e monossílabas, por último uma frase referente a lista utilizada.  

Como realizar a sondagem:

1- Deve ser realizada individualmente.
2-  O aluno escreve com letra bastão
3- Com a lista de 04 palavras, iniciar sempre na polissílaba para a monossílaba.
5- As palavras devem ser escritas uma embaixo da outra.
6- Após o ditado das quatro palavras, deve-se ditar a frase .
7- Evitar palavras com letras contíguas (Ex: CASA – AA)
8- Não soletrar, não silabar.
9- Ditar cada palavra, pedindo a leitura imediata a cada uma delas, o aluno vai indicando com o dedo a leitura (anotar marcas de leitura).
10- O sulfite é o recurso mais indicado para realização desta atividade.
11- O aluno escreve do jeito que sabe, sem interferência do professor.
Ao término da sondagem, o professor registra no ditado, a forma como o aluno leu (global e/ou silabicamente), a fase de escrita em que se encontra e outras informações importantes. A cada bimestre deve ser realizada uma nova sondagem para verificar os avanços dos alunos.

Exemplos:
  
Lista de animais
DINOSSAURO
CAMELO
RATO
Frase: O RATO SAIU DA TOCA.

Lista de material escolar
LAPISEIRA
CADERNO
LÁPIS
GIZ
Frase: O LÁPIS CAIU NO CHÃO.

A avaliação diagnóstica deve ser feita em todos os anos do ensino fundamental I, especificamente em Português e Matemática, mas deve estar de acordo com os conteúdos específicos de cada série.


A proposta de ensino sócio-construtivista

As vantagens da concepção (não é um método) construtivista são muitas:

1- A alfabetização acontece respeitando individualidade de cada aluno e seu ritmo, trabalhando com os níveis de aquisição do processo da escrita, segundo a educadora Emília Ferreiro.
2- A alfabetização é um processo de construção, em que a criança constrói seu conhecimento a partir de reflexões e conflitos de suas hipóteses de escrita.
3- A alfabetização se desenvolve no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita. Através de vários portadores de textos, a criança entra em contato com a leitura e a escrita do mundo que nos cerca, mesmo ainda sem saber ler. É o processo de alfabetizar letrando.

O processo de alfabetização ocorre por meio das intervenções junto aos alunos, levando-os a entrarem em conflito sobre suas hipóteses de escrita por meio das reflexões das mesmas e a avançarem no seu processo de ensino-aprendizagem.
Ele parte de uma sondagem, que realizada no início do ano e a cada bimestre, diagnosticando quais as hipóteses dos alunos sobre a escrita.
Nas  aulas utiliza-se  diversos tipos de textos como parlendas, trava-línguas, receitas, músicas, bilhetes, poemas, histórias... e muitos jogos.
A hora da leitura é rotina diária, leitura para os alunos de  livro, notícia, curiosidade etc. E na hora da leitura livre as crianças podem entrar em contato com diversos portadores de textos.
Não faltam cartazes com listas de nomes dos alunos ou palavras significativas como lista de brinquedos, uma parlenda ou cantiga conhecida pelo aluno e outros. Assim a criança vai se apropriando do código lingüístico, mesmo sem ainda saber ler.
O papel do alfabetizador é ser um mediador no processo ensino-aprendizagem de seus alunos. Conhecendo e respeitando os alunos, levando-os a construírem seus próprios conhecimentos.


Dúvidas sobre alfabetização

Dúvidas:

Como alfabetizar?
Qual é o melhor método?
Será que vai dar certo o que vou trabalhar?

Se você está se sentindo insegura(o) com o seu trabalho em alfabetizar, saiba que você não é única(o).
Eu também já passei por isso e só com o tempo e a prática é que escolhemos e encontramos o melhor caminho a percorrer.
Por isso procure conhecer as concepções de alfabetização, veja quais são as vantagens e desvantagens de cada uma.
A escolha do método depende muito do Projeto Pedagógico de sua escola e dos pressupostos educacionais de seu município ou estado.





Os métodos tradicionais


Há vários métodos de ensino, o montessoriano, piagetiano, tradicional, construtivista, etc. Depende da proposta da escola em em você trabalha para saber qual maneira ensinar.

Os métodos tradicionais são:

Alfabético ou soletração
Esse método parte da letra isolada para depois juntá-la a outras, através das sílabas, é um dos mais antigos métodos de alfabetização, tem como ponto de partida a decoração das letras do alfabeto, depois as famílias das sílabas e por último as palavras. Em seguida a criança passa a ler palavras curtas e com o tempo vai evoluindo até começar ler pequenos textos. Nesse processo a criança soletra as sílabas até decodificar a palavra. Por exemplo, a soletração da palavra mesa que fica assim m, e, me, s, a, sa, mesa. Nesse método é permitido a utilização da cartilha.

Fônico
Este método surgiu sobre a influência da linguística e tem como unidade central o fonema e passou a ser adotado no lugar do alfabético na intenção de superar a grande dificuldade existente naquele por causa da diferença entre nome, som e letra. Ele consiste na memorização dos sons das letras antes de fazer a associação com os desenhos que as representam, ou seja, a criança só vai ter contato com a grafia após fixar os sons.

Silábico
O método silábico tem como proposta  ao processo de alfabetização a partir da sílaba. Posteriormente propôs que fosse ensinado primeiro as vogais, depois as consoantes simples e em seguida os encontros consonantais, de acordo com estudos esse método é um dos métodos que permanece até os dias atuais.
Este método tem como característica a somatória que inicia pelas vogais e pelos encontros vocálicos, depois, ocorre a apresentação do som e da grafia das consoantes. Em seguida, parte-se da junção das consoantes com as vogais formando-se sílabas simples. E por fim os encontros consonantais e as sílabas complexas são apresentados. Somente após a fixação dessas etapas é que o professor apresenta sentenças e mais adiante o texto.

Palavração
Neste método primeiro o aluno aprende as palavras só então se faz a separação em sílabas para a formação de novas palavras. Dessa forma é proposto que ela acompanhe pequenos textos. O professor escreve as palavras que pretende trabalhar em fichas, cartazes, no quadro, etc., acompanhadas ou não de figuras. No decorrer da memorização são estudadas as sílabas e as letras que compõem a palavra.
As palavras são apresentadas de forma agrupada, e geralmente seu ensino parte do pressuposto de que os alunos aprendem a reconhecê-los através da memorização de sua configuração gráfica. Ao mesmo tempo a atenção é dirigida aos detalhes da palavra com sílabas, letras e sons.  E estes depois reunidos, auxiliam o aluno a enfrentar palavras novas.

Sentenciação
Neste método o aluno aprende uma sentença, ou seja, uma frase de acordo com o interesse de todos os alunos, que em seguida é dividida em palavras que novamente serão divididas em sílabas que uma vez aprendidas serão usadas na leitura de novas palavras.

Conto ou texto
Neste método o professor apresenta ao aluno um texto que é lido em voz alta após a leitura é destaca uma frase, uma palavra, até chegar às sílabas ou às letras para formar novas palavras, a idéia fundamental é fazer com que a criança entenda que ler é descobrir o que está escrito.

LIVROS INFANTIS PARA O INÍCIO DAS AULAS

Olá!

Hoje trago algumas sugestões de livros para a leitura diária com os alunos nesses primeiros dias de aula:

PALAVRAS, MUITAS PALAVRAS
RUTH ROCHA
A autora brinca com as palavras de cada letra do alfabeto.
O BATALHÃO DAS LETRAS
MÁRIO QUINTANA
O poeta brinca com as letras do alfabeto conciliando aprendizagem e diversão.







O MENINO QUE APRENDEU A VER
RUTH ROCHA
O livro fala sobre a descoberta da leitura.






E EU COM ISSO/ APRENDENDO SOBRE RESPEITO
BRIAN MOSES E MIKE GORDON
O livro traz situações do cotidiano para mostrar as relações de respeito entre as pessoas e si mesmo.





A CURIOSIDADE PREMIADA
FERNANDA LOPES DE ALMEIDA
A criança pergunta sobre tudo, incomodando todo mundo. Mas logo todos percebem que esse é um bom jeito de descobrir o mundo.
Para trabalhar com as expectativas dos alunos para o novo ano escolar.

Sequência didática

Sequência didática

O Plano de aula é um aliado do professor, uma vez que é por intermédio do planejamento que o professor vai delinear suas ações para alcançar seus objetivos ao longo de um período. Ele é feito para uma única aula, mas pode estar inserido em uma sequência didática ou em um projeto.

Exemplo de Sequência didática:

Semana de __a __ de Fevereiro

1.    1. Objetivos:
- Socializar as crianças ao novo ambiente;
- Interagir por meio de brincadeiras, músicas, histórias, roda de conversa e atividades relacionadas ao seu nome.
- Elaborar os combinados da classe.

2.   2. Conteúdos:

§ Conversas, relatos de vivências.
§ Nomes dos colegas, da professora.
§ Crachá e cartaz de nomes;
§ Alfabeto;
§ Histórias infantis de livros;
§ Regras de convivência e valores;
§ Observação dos diferentes ambientes do espaço escolar.
§ Brincadeiras
§ A família do aluno.

3. Procedimentos:

2ª feira –  Recepção das crianças.  Minha apresentação e das crianças.
                  Entrega dos crachás e dinâmica de grupo (Quebra-gelo)
       Passeio na escola e suas dependências. Na sala, discussão sobre os combinados.
       Leitura pelo professor: Camila e a volta às aulas.

3ª feira – Roda de conversa sobre o primeiro dia de aula.
                Brincadeiras por meio de cantigas de roda.
                 Jogos com os crachás de nomes.
                Leitura pelo professor: O batalhão das letras e música do alfabeto.


4ª feira – Roda de conversa sobre a rotina da escola e dos combinados.
                 Leitura pelo professor: Curiosidade premiada
                 Atividade envolvendo as expectativas das crianças com relação à escola.
                 Brincadeiras de mímica.
                 
5ª feira –  Roda de conversa sobre a família da criança.
                   Representação da família em forma de desenho.
                   Atividade com cartaz com os nomes das crianças
                   Brincadeiras de roda.
                   Roda de leitura livre.

6ª feira  - Leitura pelo professor: E eu com isso? (respeito)
                 Roda de conversa sobre valores.         
                 Dinâmica de grupo. ( O amor)
      Revisão  dos combinados (cartazes)
      Brincadeiras de roda.

4. Recursos :
- Crachá com o nome;
- Brincadeiras
-cantigas de roda
-jogos
- Hora do Conto –
- Literatura infantil que explore a diversidade e o respeito
- Cartaz coletivo – nomes das crianças
-Cartaz dos combinados

5.  Avaliação:
A avaliação será  contínua, observando o interesse e a participação nas atividades propostas.

Hipóteses da escrita das crianças



Hipóteses da escrita das crianças

As hipóteses (fases) da escrita da criança segundo Emília Ferreiro são:





• Nível 1: Hipótese Pré-Silábica
A criança:
- não estabelece vinculo entre fala e escrita;
- demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes;
- usa letras do próprio nome ou letras e números d\na mesma palavra;
- caracteriza uma palavra como letra inicial;
- tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever;

• Nível 2: Intermediário I
A criança:
- começa a ter consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita;
- começa a desvincular a escrita das imagens e os números das letras;
- conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.

• Nível 3: Hipótese Silábica
A criança:
- já supõe que a escrita representa a fala;
- tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
- já supõe que a menor unidade de língua seja a sílaba;
- em frases, pode escrever uma letra para cada palavra.

• Nível 4: Hipótese Silábico-Alfabética ou Intermediário II
A criança:
- inicia a superação da hipótese silábica;
- compreende que a escrita representa o som da fala;
- passa a fazer uma leitura termo a termo; (não global)
- consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável. Por exemplo, CAL para cavalo.

• Nível 5: Hipótese alfabética
A criança:
- compreende que a escrita tem função social;
- compreende o modo de construção do código da escrita;
- omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;
- não tem problemas de escrita no que se refere a conceito;
- não e ortográfica e nem léxica.


Não existe o nível ortográfico. Dizemos que a criança está alfabética, mas possui dificuldades em grafar as palavras corretamente. 

As atividades podem ser: cruzadinhas, agrupamentos de palavras pela dificuldade ortográfica, jogos, uso do dicionário etc.

Como trabalhar com as fases de aquisição da escrita


 


Como trabalhar com as fases de aquisição da escrita


Com sondagem das fases de aquisição da escrita dos seus alunos, você pode desenvolver uma série de atividades que auxiliam no confronto e avanços das hipóteses de escrita dos alunos.

Aqui estão algumas sugestões:

ESCRITA PRE-SILÁBICA
• Iniciar pelos nomes dos alfabetizandos escritos em crachás, listados no quadro e/ou em cartazes.
• Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.
• Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
• Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos ou desenhos;
• Criar jogos com os nomes: “lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo;
• Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;
• Confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras).Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos alfabetizandos: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos,palavras conhecidas).
• Classificar os nomes pelo som ou letra inicial, pelo número de letras, registrando-as;

ESCRITA SILÁBICA
• Fazer listas e ditados variados (dos alfabetizandos ausentes e/ou presentes, de livros de histórias, de ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto).
• Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita
• Ditado de palavras do texto. 
• Análise oral e escrita do número de sílaba, sílaba inicial e final das palavras do texto.
• Lista de palavras com a mesma silaba final ou inicial;
• Escrever palavras dado a letra inicial;
• Ligar desenho a primeira letra da palavra;
• Usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
• Organizar supermercados e feiras; fazer “dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas,diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
• Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias,pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
• Produção de textos, ditados, listas.

ESCRITA SILÁBICA-ALFABÉTICA
• Ordenar frases do texto;
• Completar frases, palavras, sílabas e letras das palavras dotexto;
• Dividir palavras em sílabas;
• Formar palavras a partir de sílabas;
• Ligar palavras ao número de sílabas;
• Produção de textos, ditados, listas.

ESCRITA ALFABÉTICA
• Investir em conversas e debates diários.
• Possibilitar o uso de estratégias de leitura, além da decodificação
• Considerar o “erro” como construtivo e parte do processo de aprendizagem
• Produção coletiva de diversos tipos de textos.
• Análise lingüística das palavras
• Reescrita de texto(individual / coletiva)
• Revisão de texto.
• Atividades de escrita: complete, forca, enigma, stop, cruzadinha, lacunado, caça-palavra.
• Copiar palavras inteiras;
• Contar número de letra ou palavra de uma frase;
• Pintar intervalos entre as palavras;
• Completar letras que faltam de uma palavra;
• Ligar palavras ao número de letras e a letra inicial;
• Circular ou marcar letra inicial ou final;
• Circular ou marcar letras iguais ao seu nome ou palavra-chave.
• Produção de textos, ditados, listas.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PARA OS ALUNOS

PARA OS ALUNOS 


"Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela." (George Bernard Shaw)



Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar.


Che Guevara



Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade.

História do Carnaval

História do Carnaval


carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em canto e dança, que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos.
A partir da adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas. Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval voltou a ser uma festa popular. 
O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias.

Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.

Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram nessa época, mas tornaram-se mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem aos carros alegóricos.

O carnaval tornou-se cada vez mais popular no século XX, e teve um crescimento considerável neste período, que ocorreu em virtude das marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval mais animado).

A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”.

Anos depois, a escola mudou seu nome para Estácio de Sá. A partir deste momento o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. Com isso, no Rio de Janeiro e São Paulo, começaram a surgir novas escolas de samba. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, iniciaram os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada.

A Região Nordeste permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua como, por exemplo, Recife. Já na Bahia, o carnaval de rua conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé.
Equipe Brasil Escola

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS LEITORES

CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS LEITORES


Pré- leitor Primeira infância ( 15 meses aos 03 anos)
A criança inicia o conhecimento da realidade que a rodeia, estimulada pelos contatos afetivos. É a chamada fase da “invenção da mão” , com o impulso básico de pegar tudo que estiver ao alcance. É o momento que conquista a própria linguagem e nomeia o que está à sua volta.


Segunda Infância ( a partir dos 3 anos ) – É a fase em que começam a predominar os valores vitais, referentes à saúde, e sensoriais, especialmente quanto à afetividade. É um período egocêntrico e de interesses pelos jogos e brincadeiras. Há impulso crescente de adaptação ao meio físico e novas formas de comunicação verbal.


Dos 6 aos 7 anos – Vivência da leitura com reconhecimento dos signos do alfabeto e das sílabas. É o início da racionalização da realidade, com maior socialização nos grupos da escola e da comunidade.


Dos 8 aos 9 anos – Domínio do mecanismo de leitura de textos, com maior interesse pelo conhecimento de coisas novas. Há maior atração pelos desafios da vida , com questionamentos sobre a natureza. A presença do adulto ainda é importante para motivar a leitura.


Dos 10 aos 11 anos – Fase da consolidação do mecanismo da leitura e da compreensão do mundo expressa no livro. A leitura estimula a reflexão, com maior capacidade de concentração e engajamento na experiência narrada.


Dos 12 aos 13 anos – Há total domínio da leitura, com capacidade de reflexão em maior profundidade. É a fase de desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico, com agilidade da escrita criativa. A ânsia de viver funde-se com a ânsia do saber pela auto-realização. O/a adolescente abre-se para o mundo e entra em relação próxima com o outro. É época de transformação, de contato maior com o mundo, levando a muitos questionamentos e posições radicais. A leitura permite uma identificação com o mundo o encontro com realidades diversas mas convergentes que poderão levar à afirmação como pessoa cidadã.

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"FAÇO O QUE AMO...AMO O QUE FAÇO!!!"

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