segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PLANO DE AÇÃO PEDAGOGICA


.Materiais diversos sobre educaçao ,projetos ,artigos e mais .

Plano de ação pedagógica


Plano de ação pedagógica




1- Introdução



O acompanhamento da vida escolar do aluno e do professor é uma ação que deve
consolidar e ampliar conhecimentos, enriquecer experiências culturais e sociais das partes
envolvidas ajudando-os a vencer obstáculos no processo ensino-aprendizagem,
favorecendo o sucesso na escola e na vida.



Como toda ação pedagógica esse acompanhamento requer um cuidadoso planejamento,
a definição de metas, a escolha de alternativas e o envolvimento dos interessados.



No entanto é preciso que os professores identifiquem quais são as principais
dificuldades enfrentadas pelos alunos e a melhor forma de faze-lo é analisando as
produções escolares e conversando com o estudante para tentar entender por que deixou de
fazer uma atividade ou por que fez de um jeito e não de outro. O erro do aluno nos dá
muitas pistas sobre o que ele está pensando, como está compreendendo um conteúdo, que
habilidades lhe estão faltando.



2- Estrategias



1- Como podemos ajudar muito os alunos ?

. Discutindo com eles o objetivo de cada atividade;
. Orientando a organização da lição;
. Incentivando os alunos a repensar soluções inadequadas de problemas e cálculos;
. Retomando conceitos estudados e estimulando os alunos a verbalizar como os
entenderam;
. Auxiliando a localizar a informação, coletar dados, elaborar esquemas, mapas, etc.
. Estimulando e ensinando a usar o dicionário, o Atlas, a enciclopédia, etc.
. Orientando sobre o uso adequado de materiais:
. Desafiar os alunos a dizerem o que pensam;
. Fazer perguntas para que os alunos exponham seus conhecimentos;
. Valorizar os conhecimentos trazidos por eles;
. Favorecer a troca de idéias e experiências entre os participantes do grupo;
. Agir de modo a melhorar o auto-conceito dos alunos;




2- O que é preciso para fortalecer a autoconfiança do aluno ?

. Elogiar o desempenho em áreas em que o estudante é bem sucedido, valorizar o que
ele faz bem.. é importante que o aluno perceba que nas aulas ele faz parte de um
grupo que está num lugar onde irá aprender e terá a oportunidade de contribuir;



. Envolva-lo em atividades em que lhe seja mais fácil perceber os progressos.
Ajudando-o a desenvolver as atividades mais complexas até que possa fazer por si
mesmo;
. Fornecer informações sobre sua aprendizagem: o que não sabia e aprendeu e o que
precisa aprender ainda;
. Valorizar os acertos, por menores que eles sejam, elogiando os alunos no grupo e
para os seus familiares;
. Transformar o erro em uma oportunidade de aprendizagem, encarando-o como uma
tentativa de acerto;
. Buscar entender o raciocínio do aluno, assim se estabelece uma relação de
confiança entre quem ensina e quem aprende e aos poucos o aluno vai aprendendo a
aprender;
. Criar espaços para que o aluno reflita sobre o que aprendeu;




3- O que devemos levar em conta ?



A linguagem é essencial à vida das pessoas e as habilidades de leitura, expressão oral e
produção de textos escritos são condições fundamentais para o sucesso da escolarização.

É necessário respeitar as formas de expressão oral das crianças e jovens. A aceitação da
fala do aluno é o primeiro passo para ajuda-lo a aperfeiçoar sua expressão oral e a utilizar a
língua de forma cada vez mais competente, mas é preciso que ele perceba a necessidade de
adequar a linguagem a diferentes situações.

Na vida moderna temos que ser leitores competentes de muitos textos ( noticias, artigos,
manuais, bulas, embalagens, narrativas, poemas, contas de luz, propagandas, textos
didáticos, ...) entendendo para que servem e como utiliza-los.

A prática da leitura visa a formação de bons leitores, isto é, pessoas capazes de ler
diferentes textos com compreensão e utilizar a leitura como acesso ao conhecimento e
como lazer.

Ler á atribuir significado ao texto.É preciso colocar o aluo em contato com diferentes
tipos de texto, em situações reais de leitura, nas quais ele lê em função de uma necessidade,
de um objetivo.

A escrita precisa ser trabalhada com a mesma finalidade que ela tem na sociedade: para
comunicar, documentar, instruir, entreter, informar, etc.

Para isso é preciso propiciar momentos significativos não só de leitura como também de
escrita. Mesmo os alunos que ainda não sabem escrever direito devem ser incentivados a
escrever pois só se aprende a escrever, escrevendo e só se aprende ler, lendo.



3-METAS



_ Proceder a sondagem de nível de dificuldades de aprendizagem em todos os alunos da
escola ( alunos das séries determinadas pela direção que ficarão sob minha
responsabilidade)

_ Fazer para o professor a devolutiva do teste aplicado nos alunos;

_ Planejar , juntamente com o professor (em seu horário de hora atividade) ações de
intervenção pedagógica que visam dissipar as dificuldades detectadas nos testes;


_ Orientar a família no procedimento indicado para dar continuidade em casa das atividades
desenvolvidas na escola;

_ Promover um concurso de redação inter-classes , visando com isso estimular a motivação
do aluno para o habito da leitura e da escrita; ( Projeto em anexo )

_ Estabelecer um local para a exposição do JORNAL MURAL que deverá ser trocado
mensalmente, mas atualizado semanalmente pelas crianças ( Projeto em anexo )

_ Orientar, conferir e acompanhar os planejamentos dos professores quanto a sua execução,
intervindo pedagogicamente sempre que necessário se fizer, com a previa corroboração do
professor:

_ Corroborar com a Direção Colegiada sempre que solicitada for;

_ Atender ao chamamento dos alunos , sempre que se fizer necessário o ATENDIMENTO
INDIVIDUALIZADO;

_ Manter a Direção informada do trabalho desenvolvido pela Coordenação Pedagógica
(dificuldades e sucessos );

_ Promover Atividades extra-classe ( palestras, encontros, fóruns...) que venham adir ao
conhecimento dos alunos e professores;

_ Sugerir aos professores ,atividades complementares que venham de encontro às
atividades e assuntos desenvolvidos em salas de aula ;

_ Encaminhar à Direção colegiada comunicações, solicitações, sugestões, dificuldades e
sucessos das atividades desenvolvidas pelos professores e alunos;

_ Fornecer para a Secretaria da Escola todo material por ela solicitado para a regularização
da vida escolar do aluno e desempenho burocrático da mesma;

_ Trabalhar em equipe com as demais coordenadoras :

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sugestões de fichas de portfólio

Sugestões de fichas de portfólio de aprendizagem

Estas fichas podem ser utilizadas em todas as séries/anos da instituição.
Identificação da Instituição de Ensino
Comentário do professor sobre amostra do trabalho
Aluno:
Projeto :
Trabalho :
Data : Turma :
Objetivo do trabalho :
………………………………………………………………………………………….
………………………………………………………………………………………….
Conceito :
( ) iniciante ( ) em desenvolvimento
( ) domínio ( ) apresentou dificuldades
( ) avançado ( ) interessado pela atividade
( ) desinteressado pela atividade
Atividades desenvolvidas na área de (disciplina)
………………………………………………………………………………………….
………………………………………………………………………………………….
Dificuldades apresentadas:
………………………………………………………………………………………….
………………………………………………………………………………………….
Desenvolvimento do aluno durante a atividade :
………………………………………………………………………………………….
………………………………………………………………………………………….
Comentários do professor :
………………………………………………………………………………………….
………………………………………………………………………………………….
<<<>>>
Identificação da Instituição de Ensino
Comentário do aluno sobre amostra de trabalho
Nome do aluno:
Projeto ou atividade:
Data : Turma :
Como fiz esse trabalho :
……………………………………………………………………………………………..
O que gosto nele :
……………………………………………………………………………………………..
O que gostaria de mudar nele :
……………………………………………………………………………………………..

Quero fazê-lo de novo :
…………………………………………………………………………………………….

Comentários do professor : …………………………………………………………………………………………….
<<<>>>
Identificação da Instituição de Ensino
Registro Sistemático
Aluno: ……………………………………………………………
Data: ……………………....Horário de __:__ à __:__
Observador:………………………… Permissão dada por: ……………
O que observar:………………………………………………………………………………….

Porque observar………………………………………………………………………………..
Relato do observador……………………………………………………………………….
<<<>>>
Identificação da Instituição de Ensino
Registro de Caso
Aluno:
Data:……………………………….. Horário __:__
Ocorrência …………………………………………………………………………………….
Contexto da ocorrência:……………………………………………………………..
Relato detalhado:…………………………………………………………………………
Observador:…………………………………………………………………………………….
OBS: Algumas dessas fichas são adaptações do livro da Elizabeth Shores, outras são sugestões de minha professora Dinéia Hypóllito. Leiam para que possam entender melhor o “por quê” de cada ficha e o propósito do portfólio. Também sugiro a leitura das outras páginas que publiquei sobre o mesmo tema. Nelas, você verá algumas fichas preenchidas, as atividades, ler algumas explicações, consultar bibliografias e visitar outros blogs que tratam do mesmo assunto.
Boa pesquisa.

Portfólio dados do aluno

Portfólio: dados do aluno

Sugestão de ficha para montagem de portfólio na educação Fundamental.
Escola Maria de Nazaré Perreira
Dados do Aluno: Marco Vilhar
Victor KerrIdade : 8 anos
Data de Nasc.: 14/10/99
Sexo: Masculino
Local nascimento : Coari-Am
Endereço :rua Gonçalves Ledo 173
Bairro : Centro
Fone : Celular:97 81123344
Turma: 3º ano B Período: Tarde
Tempo que freqüenta essa escola: 6 anos
Tempo de escolaridade: 9 anos
Tratamento Médico: ( ) SIM ( X ) NÃO
Perfil do aluno :
Interessado em artes, nessa disciplina ele interage com todos os aluno é calmo, inteligente, com excelente nesta área desenvolvimento, bom controle motor, criativo, observador e comunicativo.
Histórico da família :
Família participativa e composta por: Ana Elisa, marcia e Marcos. A casa conta com o auxílio e participação da funcionária Silvana. A irmã possui diabetes desde os 9 anos de idade, atualmente, ela está com 12 anos.
Tem algum acompanhamento terapêutico?
(fonoaudiológico, psicológico, etc )
Sim, faz acompanhamento psicopedagógico para elevar auto-estima e auxiliar na descoberta de suas competências. Essa necessidade surgiu após o diagnóstico de diabetes  na irmã.
Informações complementares :

Ficha avaliativa

Ficha avaliativa de Ed. Artística

Essa ficha foi desenvolvida para avaliar alunos com necessidades educativas especiais. Pode fazer parte do portfílio da escola e  ser agregada ao prontuário do aluno.  Cada disciplina deve criar sua ficha de acordo com seu plano de ensino.
Observe que essa avaliação não é conteudista…
Nome do aluno: _________________________________
arteducandoficha-avaliativa1
Comentários do professor
Este aluno participou das aulas de teatro na disciplina de Educação artística, juntamente com as outras disciplinas que se envolveram nesse trabalho interdisciplinar.
Apesar de ler corretamente e conseguir entender um pouco o que lê, ele tem muito medo de se expor e ,principalmente, de ler em público. Ficou relutante em participar da peça ao saber que seria apresentada a outras turmas da escola.
Após a distribuição dos papéis e, no decorrer das aulas, despertou para sua importância na peça e empenhou -se para superar suas dificuldades. Foi capaz de memorizar sua fala, o momento certo em que deveria entrar em cena na trama e entender como deveria proceder e cada situação, apesar de seus medos.
No momento da apresentação, mesmo com  medo, ele não ficou nervoso e desempenhou seu papel corretamente.
O conceito atribuído a esse aluno deve-se a serenidade e auto-estima adquirida durante esse processo de aprendizagem.
__________________________
Assinatura do Profe

portfólio da escola Maria de Nazaré

Portfólio: relatório individual

Dados do Aluno:Marcos Ferreira da Silva
Relatório Individual
O Victor é um menino inteligente, observador e perspicaz. Neste semestre ele se destacou ainda mais na área das Artes. Gosta muito de desenhar e criar personagens para seus jogos; consegue entrar com facilidade no mundo do imaginário, sem se ater a ele, pois distingue a diferença entre o mundo de seus sonhos e a realidade. Possui um bom desenvolvimento artístico e lógico. Tem aprimorado cada dia mais seu campo visual, dimensão, proporção, lateralidade, noções de perspectivas e estratégia. Elabora bem sua produção artística usando todos os meios possíveis para se expressar com clareza por meio dela. Não gosta de colorir seus desenhos, pois já quer começar outro desenho aperfeiçoado. É detalhista em suas produções artísticas, mas não me parece ser assim com as outras disciplinas, na maioria das vezes só faz o que gosta. Após começo do acompanhamento psicopedagógico, ele se sentiu mais seguro e capaz de interagir com seus colegas e sentindo-se capaz de realizar as atividades por meio das habilidades artísticas. Antes desse acompanhamento, apresentava sérias dificuldades de interação com todos na escola, sempre calado e sozinho. Passou por um processo intermediário, ora era calado e fechado, ora explodia em brincadeiras e chamava a atenção de todos os colegas, tornando quase impossível a continuidade da aula. Suas atitudes nesses momentos foram muito prejudiciais ao seu desenvolvimento cognitivo, mas produtivo para sua inteligência emocional. Como é um aluno que gosta muito de artes, ele foi eleito junto com outro coleguinha, para ajudar a professora de artes a organizar e montar a exposição dos trabalhos artísticos de toda a classe para o Evento Cultural. Agora que encontrou o equilíbrio ele voltou a desenvolver-se em sua totalidade. É uma criança cômica que gosta de provocar seus colegas. Mas está aprendendo e respeitar as diferenças de cada e brincar com todos sem ferir.
Profª Nailce Ferreira de Oliveira.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Alfabetizando com rótulos de embalagens



Alfabetizando com rótulos de embalagens
Recados e Imagens - Glitters - Orkut
ESTA ATIVIDADE VAI PARA A MINHA PRIMA CYNTHIA, ESPERO QUE GOSTE!
BJOCASSSSS
Apresente um rótulo ao seu aluno por vez e indague sobre o número de letras, sobre quantas vogais e consoantes ele possui e se tem algum nome na sala que começa com a mesma letra do rótulo. Deixe que eles se manifestem a vontade. Depois peça para que os alunos citem palavrinhas conhecidas que comecem com a mesma letra do rótulo e vá escrevendo no quadro, depois faça um cartaz,cole o rótulo embaixo , escreva as palavras e deixe exposto na sala de aula. Para a aula prática, faça um quebra cabeça com a embalagem, divida a sala em grupos e peça para os alunos montarem.
Eles vão adorar!!!!!

Mais uma atividade com rótulos!!!!
cado c os Rótulos












E mais.....
Trabalhando rótulos através de receitas.....




ROTINA NA AULA



ROTINA NA AULA SOCIOCONSTRUTIVISTA

1. Leitura compartilhada

- O professor lê todos os dias para os alunos, vários tipos de textos como: notícias, contos, poesias, histórias, fábulas, etc.
Lê por prazer, sem cobrar atividades nenhuma após esta leitura.
Objetivos: Professor enquanto modelo de leitor. Desenvolver no aluno o prazer pela leitura.

2. Roda de conversa

- Professor e alunos conversam sobre assuntos variados.
Objetivos: Desenvolver no aluno a competência/oralidade. Falar o que pensa em grupos diversos, ouvir e respeitar as falas e pensamento de outras pessoas, dialogando, trocando, sendo crítico, etc.
Pode-se propor ao final o registro num texto coletivo do assunto debatido. O texto deve ser curto ( de preferência um parágrafo).
Sugestão: Criar caixas na sala com temas variados e neste momento, um destes temas, uma notícia, por exemplo, é sorteada.


3. Agenda

- Atividade de cópia de texto com função social na língua (letramento)
Objetivos: Desenvolver técnicas de escrita (escrever da esquerda para a direita na linha, com capricho, etc.), além de registro diário das atividades realizadas durante a aula para acompanhamento dos pais.

4. Atividades de leitura

- Esta atividade e imprescindível para a alfabetização. Todos os dias os alunos deverão desenvolvê-la. Lembre-se o bom escritor é antes um bom leitor. Deve ser realizada preferencialmente com textos que já sejam do domínio dos alunos que ainda não sabem ler convencionalmente.
Objetivos: Ler quando ainda não sabe ler (convencionalmente). Ajustar o falado ao escrito. Desenvolver a leitura.
Atividades de leitura: Leitura de ajuste, localizar palavras no texto (iniciar com substantivos) Ordenação de textos (frases, palavras), palavras cruzadas, caça. - palavras, adivinhas, localização de palavras nos textos, roda de leitura, roda de poesia, empréstimo de livros, projetos de leitura, etc.
É fundamental que intervenções tais como o trabalho com a letra inicial e final das palavras sejam feitas constantemente.
5. Atividades de escrita

- Só se aprende ler, lendo e só se aprende a escrever, escrevendo. Copia é uma coisa, produção de escrita é outra. Na atividade de escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe (hipótese de escrita) e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita, direto com o aluno.
Objetivos: Avançar na reflexão da Língua. Resolver a letra a ser usada (qualidade de letra), quantas letras usar (quantidade de letras), escrever textos com sentido (inicio, meio e fim), revisar ortografia e gramática, etc.
Atividades de escrita: Propor atividades de escrita com o alfabeto móvel completar textos (lacunas no início ou no final da frase), produção escrita de textos individuais e coletivos (listas, histórias, contos, etc.), reescrita de texto que se sabe de cor, revisão de textos, palavras cruzadas (sem banco de palavras), etc.

6. Atividade móvel

- Este espaço é para que cada professor trabalhe de acordo com sua turma, jogos matemáticos, sala de leitura; Ciências, Estudos Sociais, Recreação e Artes.É importante lembrar que nosso dia-a-dia escola, devemos estar desenvolvendo atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar.
7. Atividade de casa

- A atividade de casa é alvo de dúvidas e críticas por parte dos pais e dos professores (ou porque não tem "dever de casa" ou porque tem “dever de casa” demais ou porque “os alunos não fazem o dever”, etc.). O ideal é que a atividade de casa, planejada com antecedência, seja um desafio interessante, difícil, mas possível, que o aluno possa resolver sozinho.
Objetivo: Criar o hábito de estudar fora da escola, desenvolver a autonomia e a auto-aprendizagem.


Atividades de casa - Cruzadinha, caça-palavras, empréstimo de livros (6◦ feira trazer na 2◦ feira), leitura de textos e posterior ilustração, coletar rótulos, ler algo interessante e trazer para sala de aula, coletar materiais de sucata, observar fenômenos da natureza para posterior relato, pesquisas orais e escritas, etc.

Limites

IMPORTÂNCA DOS "LIMITES"

Estipular limites para um filho, com bom senso, é prepará-los para conviver com o mundo, e com as frustrações que fazem parte da realidade da vida.
As frustrações quando ocorrem de forma não intensa e nem excessiva, promovem um exercício para o "EU", que permite o desenvolvimento da criatividade, integração e etc. É necessário que os limites impostos pelos pais possam ser explicados para os filhos.
Educar sem apresentar razões apenas insistindo, "porque sim", "porque a mãe mandou" não é uma boa maneira de auxiliá-los a lidar com a frustração.
É importante ter uma afinidade entre as orientações dadas pelo pai e pela mãe.
É muito ruim para os filhos quando recebem dos pais orientações muito diferentes e contraditórias.
Educar sempre envolve erros e acertos.
Não há uma receita infalível para transformar os filhos em pessoas felizes e bem sucedidas.
É errado exigir, que os filhos sigam a risca as orientações dos pais, assim como é errado não dar nenhuma orientação.
A pior coisa que pode ocorrer com uma criança é ser deixada à própria sorte.
Nenhuma pessoa é capaz de educar a si mesma e preparar-se sozinha para os desafios da vida adulta.
O diálogo e o interesse pela criança é sempre um bom aliado.
Não adianta impor limites sem conversar e demonstrar afeto pela criança.
É importante para uma resposta satisfatória da criança aos limites impostos, que haja uma boa qualidade de relação.

Rosângela MartinsPsicóloga

CRIANÇA PRECISA DE LIMITES QUE A PROTEJAM.

DAR LIMITES É...

-Ensinar que os direitos são iguais para todos.
-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.
-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.
-Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário.
-Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta.
-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.
-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as única coisas que contam).
-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).
-Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).
-Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.
-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.
-Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.
-Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:
Dar exemplo!
Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.DAR LIMITES NÃO É...

-Bater nos filhos para que eles se comportem.
-Quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar.
-Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade fazer.
-Ser autoritário, dar ordens sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo.
-Deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a "lei do mais forte".
-Gritar com as crianças para ser atendido.
-Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto, interesse) dos filhos, porque você hoje está cansado.
-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito.
-Provocar traumas emocionais, humilhações e desrespeito à criança.

-Toda criança tem capacidade de compreender um "não" sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este "não" tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais.
-O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física.
-Bater nos filhos é uma forma comum de violência física, que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum.

Texto extraído livro Limites Sem Trauma (Construindo Cidadãos), de Tânia Zagury.





Trabalhinhos para o maternal

Trabalhos para o Maternal










segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Métado de Alfabetização



Alfabetização - Métodos


Alfabetização é o termo que usamos quando nos referimos à aprendizagem da leitura e da escrita. Um indivíduo que sabe ler e escrever é considerado uma pessoa alfabetizada.
MÉTODOS DE ENSINO
São vários os métodos para se alfabetizar. Falaremos sobre os mais utilizados: 1- Métodos de alfabetização predominantemente sintéticos 2- Métodos de alfabetização predominantemente analíticos
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO PREDOMINANTEMENTE SINTÉTICOS
São métodos que levam o aluno a combinar elementos isolados da língua: sons, letras e sílabas.
Os métodos predominantemente sintéticos podem ser:

  • alfabéticos ou soletrativos
  • silábicos
  • fonéticos

Alfabéticos ou soletrativos

O aluno aprende:

  • o nome das letras nas formas maiúscula, minúscula, manuscrita, etc.
  • a seqüência do alfabeto.
  • a combinar as letras entre si, formando sílabas e palavras.
Silábicos
O aluno aprende inicialmente a sílaba, a combinação entre elas e chega à palavra.
Fonéticos
O aluno aprende inicialmente os sons das letras isoladas e depois reúne em sílabas que formarão as palavras.

MÉTODOS PREDOMINANTEMENTE ANALÍTICOS

São métodos que levam o aluno a analisar um todo (palavra) para chegar às partes que o compõem.
Os métodos predominantemente analíticos podem ser:

  • palavração
  • sentenciação
  • contos ou historietas
  • natural
Palavração

O aluno aprende algumas palavras associadas às suas imagens visuais. É usada a memória visual. Depois que o aluno já reconhece algumas palavras, estas são divididas em sílabas para formar outras palavras.

Sentenciação

O aluno parte de uma frase que a turma está discutindo, visualiza e memoriza as palavras e depois analisa as sílabas para formar novas palavras.

Contos ou historietas

É uma ampliação do método de sentenciação. O aluno parte de pequenas histórias para chegar nas palavras, sílabas e com estas sílabas formar novas palavras.

Natural

O método natural parte de um pré-livro que contém registros de conversas da classe sobre determinado assunto. É apresentado aos alunos aos poucos para a sua visualização. Depois dessa fase, passa-se para a leitura sonorizada de cada sílaba da palavra. A partir destas sílabas, o aluno forma novas palavras e novas frases.


Escrito por TIA ANDRÉA às 23h13
[(0) Comente] []



Alfabetização - Técnicas

Técnicas de Alfabetização
São procedimentos de trabalho utilizados em sala de aula para facilitar a aprendizagem.







As técnicas devem variar de acordo com as peculiaridades de cada aluno, cada professor e cada turma.
As técnicas são divididas em dois grupos:
  • técnicas de leitura
  • técnicas de escrita
 Técnicas de Leitura
  • Utilização de cartões vazados para a orientação da leitura do aluno(da esquerda para a direita).
  • Leituras de textos em conjunto.
  • Utilizar jogos de memória, de associação "palavra-figura", dominós e atividades artísticas.
O professor deve utilizar técnicas que orientem o aluno a seguir a direção esquerda-direita. A sala de aula deve conter livros, revistas e cartazespara haver contato da classe com estes símbolos gráficos
 Técnicas de Escrita
  • A criança deve perceber a forma das letras.
  • O professor deve formar, com as partes dos corpos de seus alunos, algumas letras.
  • Desenhar a letra em tamanho grande, no quadro-de-giz, para que a criança percorra o traçado com o dedo.
  • Ditados-mudos (cartões com uma figura, ao mostrar, as crianças devem escrever o que estão vendo.


Os trabalhos devem sempre ter seu início marcado por um ponto e setas,para servir de direção esquerda-direita.
AS TÉCNICAS DEVEM PROPICIAR UMA APRENDIZAGEM PRAZEROSA.

Autora: Maria de Fátima Saramago Quinet A. de Oliveira





Escrito por TIA ANDRÉA às 23h09
[(0) Comente] []



 
Brinquedoteca
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. A diferenciação de papéis se faz presente sobretudo no faz-de-conta, quando as crianças brincam como se fossem o pai, a mãe, o filhinho, o médico, o paciente, heróis e vilões etc., imitando e recriando personagens observados ou imaginados nas suas vivências. A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre o eu e sobre o outro.No faz-de-conta, as crianças aprendem a agir em função da imagem de uma pessoa,de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para elas no momento e que evocam emoções, sentimentos e significados vivenciados em outras circunstâncias. Brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la. Os heróis, por exemplo, lutam contra seus inimigos, mas também podem ter filhos, cozinhar e ir ao circo. O ato de jogar é tão antigo quanto o próprio homem, e o jogo faz parte da essência de ser dos mamíferos. O jogo é necessário ao nosso processo de desenvolvimento, tem uma função vital para o indivíduo principalmente como forma de assimilação da realidade, além de ser culturalmente útil para a sociedade como expressão de ideais comunitários. Os jogos mantém uma relação estreita com construção do conhecimento e possui influência como elemento motivador no processo de ensino e aprendizagem. Existem certos elementos que caracterizam os diversos tipos de jogos e que podem ser resumidas assim:
- Capacidade de absorver o participante de maneira intensa e total (clima de entusiasmo, sentimento de exaltação e tensão seguidos por um estado de alegria e distensão). Envolvimento emocional - Atmosfera de espontaneidade e criatividade. - Limitação de tempo : o jogo tem um estado inicial, um meio e um fim; isto é, tem um caráter dinâmico. - Possibilidade de repetição - Limitação do espaço: o espaço reservado seja qual for a forma que assuma é como um mundo temporário e fantástico. - Existência de regras: cada jogo se processa de acordo com certas regras que determinam o que "vale" ou não dentro do mundo imaginário do jogo. O que auxilia no processo de integração social das crianças. - Estimulação da imaginação e auto-afirmação e autonomia.

Texto Fragmentado do material didático - Brinquedoteca Sistema de Ensino Portal Educação e Sites Associados Fonte: http://www.portalensinando.com.br

O Professor


O Professor 

Edson Marques
Filósofo (USP), poeta, sócio-fundador da Ordem Nacional dos Escritores. Editor do blog Mude. Autor dos livros "Mude" e "Manual da Separação", entre outros.
 http://mude.weblogger.com.br
www.usinadeletras.com.br/exibelocurriculo.php?login=EdmaLux




A tabuada não basta. Como não bastam funções hiperbólicas, variáveis complexas, orações subordinadas. Não bastam Euclides e sua geometria, não bastam as teorias. O professor deve ensinar ao aluno a arte de viver com dignidade, com amor, com liberdade.

Não basta falar das guerras, das batalhas, das conquistas - tem que ensinar o aluno a conquistar-se primeiro a si próprio. Ensinar-lhe medir distâncias é pouco - necessário vencê-las. Não basta saber o nome dos rios, temos que fluir. Equações algébricas não resolvem tudo, antes é preciso resolver-se. Em vez das mentiras históricas, o professor deve ensinar dezenas de verdades, e o melhor modo de encontrá-las. Não basta falar de política, o professor tem que ser democrata. Deve olhar nos olhos do aluno e dizer-lhe como a vida é. Aumentar-lhe a coragem de crescer. Ensinar-lhe a lógica das emoções e o amor pelo raciocínio.

O professor transmite sabedoria, incentiva o bom senso e o bom gosto. Mergulha fundo no oceano de dúvidas que o aluno tem no coração, e traz o tesouro pulsante lá submerso. Educa, orienta, aviva a chama na consciência de cada. Ao polir a pedra bruta consegue intenso brilhante.

Bom professor é aquele que não exige, não cobra - obtém. Não corrige - mostra o porquê. Não hesita quando avalia, não constrange quando examina. E nunca faz da nota uma espada.

O bom professor não só ensina, compreende. Não levanta a voz, amplifica o verbo, convence. É sério - mas ri da própria seriedade. Fala do êxtase, da alegria e da profunda emoção que explode no seu peito quando ensina, como pétalas no riso de quem ama.

O professor mostra ao aluno a diferença entre o silogismo e a serpente. Ensina-o a extrair raiz quadrada com poesia. Demonstra como ser ousado sem ser burro. Jamais abusa da confiança do aluno, não lhe invade o espaço, não procura condicioná-lo. Não cria relações de dependência, nem exerce dominação sádica sobre ele. Infunde-lhe o respeito absoluto pela vida. Prefere o aluno criativo ao bem-comportado. Nunca o explora, é só o conquistador de um novo mundo, que leva o aluno a ver mais - mais alto e mais longe.

Não levanta paredes em torno do aluno, e sim derruba aquelas que houver. Abre-lhe as portas da vida, com veemência. Não o repreende, não o censura, não o recrimina. Mostra ao aluno a importância da inteligência na determinação do seu futuro. O velho dilema entre a caneta e a vassoura...

Como Sócrates, o bom professor não vê glórias no que sabe, não esconde o que conhece, nem oculta o que possa não saber.

Brinca, tem confiança em si, e não faz da escola uma cela. Moderno, convence o aluno a saltar os muros da tradição, porque a aventura está sempre do outro lado. Lógico, respeita aquele que aprendeu a questionar. Não o sufoca com preconceitos nem com juízos de valor. Nem lhe causa medo algum. Transmite confiança, pega na mão, aplaude, incentiva, suporta, conduz, ampara na travessia. Não é hipócrita, faz o que diz e diz o que pensa. É um farol que não vela o que descobre. Mostra um caminho. E não apenas mostra - demonstra, comprova, define.

Aranha em teia de luz, o professor não prende - liberta. Carrega o giz como fosse uma flor, com amor. E quando faz a linha tem firmeza, mas não separa. Ora Dali, ora Picasso, vai colocando a tinta, pondo seu traço, amando seu gesto, compondo a canção. Enaltece o risco do sonho, o círculo do fogo, a pureza da alma, o princípio da vida, o anel da esperança.

Considera o aluno obra de arte quase inacabada. Ama-o como se fosse um anjo. E nunca vai matar-lhe no peito a vontade de ser livre.

O professor é o amigo que ajuda o aluno a superar os limites da vida, desbravando essa fantástica região chamada Experiência.

Alfabetização na concepção construtivista

       

Alfabetização na concepção construtivista

Ao invés da clássica pergunta: como se deve ensinar a escrever, Emilia Ferreiro perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino.
As teorias desenvolvidas por Emilia Ferreiro e seus colaboradores deixam de fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, para seguir os pressupostos construtivistas/interacionistas de Vygotsky e Piaget. Do ato de ensinar, o processo desloca-se para o ato de aprender por meio da construção de um conhecimento que é realizado pelo educando, que passa a ser visto como um agente e não como um ser passivo que recebe e absorve o que lhe é "ensinado".Na perspectiva dos trabalhos desenvolvidos por Ferreira, os conceitos de prontidão, imaturidade, habilidades motoras e perceptuais, deixam de ter sentido isoladamente como costumam ser trabalhados pelos professores. Estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são importantes, mas, vinculados ao contexto da realidade sócio-cultural dos alunos. Para Ferreira, "hoje a perspectiva construtivista considera a interação de todos eles, numa visão política, integral, para explicar a aprendizagem". O problema que tanto atormenta os professores que é o dos diferentes níveis em que normalmente os alunos se encontram e vão se desenvolvendo durante o processo de alfabetização, assume importante papel, já que a interação entre eles é fator de suma importância para o desenvolvimento do processo.
Os níveis estruturais da linguagem escrita podem explicam as diferenças individuais e os diferentes ritmos dos alunos. Segundo Emilia Ferreiro são:
1) diferenciar entre desenho e escrita
2) utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras
3) reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita
4) percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes
2) Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras. Silábico- Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.
3)Nível Alfabético- a criança agora entende que: a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras
Smolka1 diz que podemos entender o processo de aquisição da escrita pelas crianças sob diferentes pontos de vista: o ponto de vista mais comum onde a escrita é imutável e deve se seguir o modelo "correto" do adulto; o ponto de vista do trabalho de Emília Ferreiro onde escrita é um objeto de conhecimento, levando em conta as tentativas individuais infantis; e o ponto de vista da interação, o aspecto social da escrita, onde a alfabetização é um processo discursivo. Cabe a nós pedagogos pensar nesses três pontos de vista e construir o nosso.Coloca a autora ainda que para a alfabetização ter sentido, ser um processo interativo, a escola tem que trabalhar com o contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças que podem aglutinar, contrair, "engolir" palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os "erros" das crianças podem ser trabalhados, ao contrário do que a maioria das escolas pensam, esses "erros" demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois as crianças começam a se preocupar com outras coisas (como ortografia) que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita.
"Analisar que representações sobre a escrita que o estudante tem é importante para o professor saber como agir", afirma Telma Weisz, consultora do Ministério da Educação e autora de tese de doutorado orientada por Emília Ferreiro. "Não é porque o aluno participa de forma direta da construção do seu conhecimento que o professor não precisa ensiná-lo", ressalta.
Ou seja, cabe ao professor organizar atividades que favoreçam a reflexão da criança sobre a escrita, porque é pensando que ela aprende. "Apesar de ter proporcionado aos educadores uma nova maneira de analisar a aprendizagem da língua escrita, o trabalho da pesquisadora argentina não dá indicações de como produzir ensino", avisa a educadora Telma. Definitivamente, não existe o "método Emília Ferreiro", com passos predeterminados, como muitos ainda possam pensar. Os professores têm à disposição uma metodologia de ensino da língua escrita coerente com as mudanças apontadas pela psicolinguista, produzida por educadores de vários países.
"Essa metodologia é estruturada em torno de princípios que organizam a prática do professor", explica Telma. O fato de a criança aprender a ler e escrever lendo e escrevendo, mesmo sem saber fazer isso, é um desses princípios. Nas escolas verdadeiramente construtivistas, os alunos se alfabetizam participando de práticas sociais de leitura e de escrita. A referência de texto para eles não é mais uma cartilha, com frases sem sentido.
"... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro)Cremos oportuno lembrar que o construtivismo não é um método de ensino. Construtivismo se refere ao processo de aprendizagem, que coloca o sujeito da aprendizagem como alguém que conhece e que o conhecimento é algo que se constrói pela ação deste sujeito. Nesse processo de aprendizagem o ambiente também exerce seu papel, pois, o sujeito que conhece faz parte de um determinado ambiente cultural.
Segundo Magda Soares*, a perspectiva construtivista trouxe importantes e diferentes contribuições para a alfabetização:
[...]Alterou profundamente a concepção do processo de construção da representação da língua escrita, pela criança, que deixa de ser considerada como dependente de estímulos externos para aprender o sistema de escrita, concepção presente nos métodos de alfabetização até então em uso, hoje designados tradicionais, e passa a sujeito ativo capaz de progressivamente (re)construir esse sistema de representação, interagindo com a língua escrita em seus usos e práticas sociais, isto é, interagindo com material para ler, não com material artificialmente produzido para aprender a ler; os chamados para a aprendizagem pré- requisitos da escrita, que caracterizam a criança pronta ou madura para ser alfabetizada - pressuposto dos métodos tradicionais de alfabetização - são negados por uma visão interacionista, que rejeita uma ordem hierárquica de habilidades, afirmando que a aprendizagem se dá por uma progressiva construção do conhecimento, na relação da criança com o objeto língua escrita; as dificuldades da criança no processo da construção do sistema de representação que é a língua escrita- consideradas deficiências ou disfunções, na perspectiva dos métodos tradicionais - passam a ser vistas como erros construtivos, resultado de constantes reestruturações

Fontes:
SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita: a Alfabetização como processo discursivo/7. ed. - São Paulo: Cortez, 1996.
Revista Nova Escola Janeiro/Fevereiro de 2001
* Citação extraída do artigo Letramento e alfabetização: as muitas facetas, de Magda Soares, apresentado na 26ª Reunião Anual da ANPED. GT Alfabetização, Leitura e Escrita. Poços de Caldas, 7 de outubro de 2003.


Alfabeto dos Sentimentos


Alfabeto dos Sentimentos
AMOR
BONDADE
CARINHO
DEDICAÇÃO
ESPERANÇA
FELICIDADE
GENEROSIDADE
HUMILDADE
INGENUIDADE
JUSTIÇA
LIBERDADE
MANSIDÃO
NAMORO
OPORTUNIDADE
PAIXÃO
QUALIDADE
RESPEITO
SAUDADE
TERNURA
UNIÃO
VONTADE
XERETICE
ZELO