Muitos professores de creche têm
escrito para o Educar Mariazinha perguntando se é necessário montar um
"Cantinho da Leitura" na salinha da creche. Sim! A resposta é que o
contato com os livros deve ser incentivado desde sempre. É importante
organizar um espaço onde as crianças possam ver, tocar e por que não
morder os livros? (falo de livros plásticos ou de borracha). Sem falar
nos livros de tecido, livros de texturas, que podem desenvolver
percepção tátil e proporcionar experiências sensoriais novas.
Organize um espaço forrado, onde elas possam engatinhar, andar,
rolar, sem perigo e sem cair e deixe os livros onde possam pegar, tocar,
brincar (por que não?) observar gravuras, sentir texturas, mostrar ao
colega, ao professor, pedir que leia, um local aconchegante, onde possam
desde já associar leitura ao prazer. E que seja colorido, bonito,
enfeitado, um verdadeiro "cantinho mágico" onde ela realmente goste de
estar!
De acordo com a psicolinguista Emilia Ferreiro, as crianças, mesmo
não alfabetizadas, devem ter contato com a linguagem escrita.
O contato com os livros abre um leque de possibilidades,
convivência, toque, linguagem oral, percepção tátil, observação de
semelhanças e diferenças de acordo com as gravuras, conhecimento de
mundo, pois as histórias tratão para elas experiências diferentes
daquelas que vivem ou conhecem. Sem contar que o desenvolvimento da
linguagem oral estará presente todo o tempo, pois a criança desejará
partilhar com o colega o livro que gostou, mesmo que seja através de
balbucios, ela irá apontar gravuras, e quando o adulto responsável
estiver lendo deve demonstrar emoções, sentimentos, ler vivenciando.
Enfim, mãos a obra! Vamos preparar o cantinho da leitura dos
pequenos da creche e colocar nele muitos livrinhos coloridos, alegres e
de acordo com a faixa etária destes pequeninos.
Muitos professores de creche têm
escrito para o Espaço Educar perguntando se é necessário montar um
"Cantinho da Leitura" na salinha da creche. Sim! A resposta é que o
contato com os livros deve ser incentivado desde sempre. É importante
organizar um espaço onde as crianças possam ver, tocar e por que não
morder os livros? (falo de livros plásticos ou de borracha). Sem falar
nos livros de tecido, livros de texturas, que podem desenvolver
percepção tátil e proporcionar experiências sensoriais novas.
Organize um espaço forrado, onde elas possam engatinhar, andar,
rolar, sem perigo e sem cair e deixe os livros onde possam pegar, tocar,
brincar (por que não?) observar gravuras, sentir texturas, mostrar ao
colega, ao professor, pedir que leia, um local aconchegante, onde possam
desde já associar leitura ao prazer. E que seja colorido, bonito,
enfeitado, um verdadeiro "cantinho mágico" onde ela realmente goste de
estar!
De acordo com a psicolinguista Emilia Ferreiro, as crianças, mesmo
não alfabetizadas, devem ter contato com a linguagem escrita.
O contato com os livros abre um leque de possibilidades,
convivência, toque, linguagem oral, percepção tátil, observação de
semelhanças e diferenças de acordo com as gravuras, conhecimento de
mundo, pois as histórias tratão para elas experiências diferentes
daquelas que vivem ou conhecem. Sem contar que o desenvolvimento da
linguagem oral estará presente todo o tempo, pois a criança desejará
partilhar com o colega o livro que gostou, mesmo que seja através de
balbucios, ela irá apontar gravuras, e quando o adulto responsável
estiver lendo deve demonstrar emoções, sentimentos, ler vivenciando.
Enfim, mãos a obra! Vamos preparar o cantinho da leitura dos
pequenos da creche e colocar nele muitos livrinhos coloridos, alegres e
de acordo com a faixa etária destes pequeninos.
Veja abaixo algumas sugestões para organizar o Cantinho da Leitura em sua escola:
Pode haver um mural de tecido com bolsinhos como o abaixo, onde ficam os livrinhos, em fácil acessoa e é fácil de confeccionar.
As caixas enfeitadas também ficam lindas. A questão negativa é que,
logicamente, os bebês vão querer morder, rasgar as caixas. Mas para
outras faixas etárias elas são uma boa opção.
Utilizar cestas é prático e fácil, pois não será necessário ficar colocando os livros em ordem sempre, haja disposição!
Aqui foi feito um varal de livrinhos. Pendurar os livros no varal também é uma ótima atividade!
Um "lugar para se esconder" como uma casinha ou espaço onde possa entrar para ler pode ser instigante!
Depois que aprendem a andar, os pequenos precisam ser instigados a
correr, pular, saltar - tudo sob a orientação cuidadosa do educador. A
proposta desta atividade permanente é mostrar como montar circuitos
variados, dentro e fora da sala de atividades, para trabalhar desafios
corporais com os bebês. De quebra, esse aprendizado contribuirá para
desenvolver um estilo de vida ativo, que também será essencial pelo
resto da vida
Objetivos
- Inserir atividades físicas regulares na rotina das crianças.
- Desenvolver habilidades corporais variadas.
Material necessário
Bolas, cordas, escorregador, colchonetes e imagens de animais.
Desenvolvimento
Na maioria das vezes, as crianças são muito ativas e estão sempre se
movimentando. Contudo, é importante que a Educação Física seja feita de
modo sistemático durante, por exemplo, dois períodos de 30 minutos, um
de manhã e outro pela tarde. É certo que qualquer atividade física
proporciona benefícios, mas a organização ajuda a criança a perceber a
importância desses momentos.
Outro fator importante é a presença
do adulto. Ainda que simples, certas atividades podem paralisar uma
criança que sinta medo ou dificuldade em realizá-las - e o educador
ajuda tanto a evitar acidentes quanto a dar mais confiança aos pequenos.
Além disso, o adulto deve ficar atento às etapas do desenvolvimento das
crianças: se as propostas forem fáceis demais, não estimulam os
pequenos a contento e, se forem muito difíceis, não despertam o
interesse em superar limites. Portanto, as atividades até podem ser as
mesmas para as diferentes faixas etárias da creche, mas pequenas
variações em seu planejamento e execução são muito bem-vindas.
Atividade 1
Uma proposta interessante é enfileirar bolas e auxiliar as crianças a
passar os pés por cima delas - primeiro o direito, depois do esquerdo e
assim por diante. Em seguida, as cordas podem servir como outro
obstáculo a ser ultrapassado, por cima ou por baixo, de acordo com a
regulagem de altura. Exercícios como esses exigem concentração,
estratégia, preparo e, ao mesmo tempo, são estímulos divertidos.
Atividade 2
No pátio, o escorregador costuma ser usado como um brinquedo para
descida. Estimular a subida por onde se escorrega também pode ser
interessante. Para isso, segure na mão esquerda de cada criança e
ajude-as, uma a uma, a subir. Depois, repita a proposta segurando na mão
direita de cada criança. Com essa atividade, é possível perceber com
qual das mãos os pequenos têm mais habilidade e força e, a partir daí,
trabalhar novos estímulos à outra mão.
Atividade 3
Propostas que envolvem cooperação são ferramentas importantes para o
desenvolvimento físico e intelectual das crianças. Ficar em fila, passar
uma bola embaixo das pernas e entregá-la nas mãos do próximo colega
envolve não apenas estímulos corporais como também noções de respeito e
trabalho em equipe.
Atividade 4
Aproveite que as crianças costumam gostar muito de imitar animais e
mostre imagens de bichos cujos movimentos elas possam copiar. Por
exemplo, minhocas e cobras rastejam, sapos e cangurus pulam, cavalos e
guepardos correm. Até o caminhar dos gorilas e chimpanzés pode ser
interessante reproduzir: o corpo desses animais acompanha o andar, o que
ajuda as crianças a desenvolver noções de lateralidade.
Atividade 5
Bolas variadas (de tênis de mesa, tênis de quadra, futebol de salão,
handebol, vôlei, basquete, entre outras) são ótimas para organizar uma
competição de arremesso, sempre com os dois braços para essa faixa
etária. O tamanho e o peso de cada bola estimulam os músculos do tronco e
dos membros superiores. Nesse sentido, confeccionar bolas de meia pode
incrementar ainda mais o trabalho.
Avaliação
Faça anotações sobre o desempenho dos pequenos sempre que possível, não
para compará-los, mas para aumentar gradativamente a dificuldade das
atividades em que eles se saem melhor. Se alguma criança não conseguir
realizar determinada proposta, procure auxiliá-la, dentro das
possibilidades dela, até que consiga superar seus limites. Vale ainda
orientar os pais a fazer algumas dessas propostas em casa, a fim de
também contribuírem para a melhoria do desenvolvimento corporal dos
filhos.
Fonte: Revista Nova Escola
Reflexões sobre a chupeta
Objetivos
- Estimular a autonomia da turma, favorecendo um processo tranquilo de
abandono da chupeta e respeitando o ritmo e a necessidade de cada um.
- Promover um diálogo com as famílias, favorecendo ações em conjunto com a creche.
Conteúdos
- Cuidados.
- Identidade e autonomia.
Faixa etária
2 a 3 anos.
Tempo estimado
O ano todo.
Material necessário
Outros objetos de apego que não a chupeta, como cobertores e brinquedos, de acordo com a anuência da família.
FlexibilizaçãoPara crianças com deficiência intelectualO
grande desafio, ao trabalhar com crianças com deficiência intelectual é
mostrar que é possível fazê-las pensar para além da 'concretude' dos
objetos. Esses pequenos tendem a apegar-se mais a objetos como a
chupeta. Por isso, é importante não oferecer a chupeta diante de
qualquer sinal de desconforto da criança e conduzi-la, aos poucos, a
deixar o objeto, da mesma forma que as outras crianças do grupo - desde
que respeitado o tempo de aprendizagem e as conquistas de cada criança.
As conversas com a família e a socialização na creche também
contribuem nesse processo.
Desenvolvimento
Questionamento
Busque compreender o significado da chupeta na vida dos pequenos. Para tanto, reflita sobre as seguintes questões:
- Por que bebês e crianças pequenas geralmente chegam à creche com ela na boca?
- Por que para algumas ela é importante na hora do sono? E quando acordam também?
- Por que muitas delas param de chorar imediatamente quando esse objeto lhes é entregue?
- Em quais momentos as crianças costumam deixá-lo de lado?
Interação com as crianças
Ao entender que a chupeta é um objeto de apego e fundamental para a
adaptação na creche, busque os momentos mais adequados para sugerir aos
pequenos que ela não seja usada, como durante as refeições, e na hora
do parque e das atividades, explicando que ela atrapalha os movimentos e
a fala. Vale também planejar atividades divertidas, como a manipulação
de massas e tintas, e sempre oferecer um aconchego especial, como o
colo ou uma canção, para quem se mostrar mais sensível.
Interação com a família
Converse com os pais para saber em que situações os pequenos costumam
usar a chupeta em casa (e se usam). Informe-os também sobre a postura
adotada na creche de sugerir que o objeto saia de cena em alguns
momentos - como as refeições e as atividades - e proponha que façam o
mesmo em casa, reforçando que o objetivo maior não é abandonar a
chupeta, mas promover a autonomia da criança em vários aspectos
gradualmente.
Solidariedade
Quando o combinado é não usar a chupeta, algumas crianças podem não
lidar bem com o fato, mesmo com você oferecendo atenção e outros objetos
de apego. Nesses casos de resistência, devolva a chupeta para que elas
não se sintam desamparadas.
Desapego
Os objetos de apego podem ser usados para ajudar nos momentos críticos,
mas, com o tempo e a progressiva integração das crianças ao grupo, você
deve lembrá-las de que podem ficar sem a chupeta durante um período.
Avaliação
Mesmo que influenciado pelas experiências de socialização que os
pequenos viverão na creche, o sucesso em deixar a chupeta é uma
conquista pessoal, que está relacionada ao crescimento individual.
Então, quando algum deles conseguir passar muito tempo sem o objeto por
perto, parabenize-o. Sempre que possível, chame a atenção também para
as coisas que as crianças estão conseguindo fazer sem ajuda e comente o
desempenho delas em outras atividades, como desenhos e pinturas,
demonstrando o quanto estão crescidas e independentes.
Consultoria: Maria Paula Zurawski
Professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e
assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
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Eu, nós, todo mundo na escola!
Ana Lúcia Antunes Bresciane
Psicóloga, Formadora de professores e Coordenadora Pedagógica da Escola Recreio, em SP.
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