As Dinâmicas de Integração
Excelentes para os primeiros dias de aula e têm como objetivo:
- que os participantes se apresentem;
- que memorizem os respectivos nomes;
- que iniciem um relacionamento amistoso;
- que se desfaçam as inibições;
- que falem de suas expectativas.
1) Eu sou... e você, quem é?
Formar
uma roda, tomando o cuidado de verificar se todas as pessoas estão
sendo vistas pelos demais colegas. Combinar com o grupo para que lado a
roda irá girar. O educador inicia a atividade se apresentando e passa
para outro. Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e
você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.
2) Apresentante:
Material
Necessário: Objetos diversos (xale, óculos, chapéu, colares etc.)Propor
aos participantes apresentarem-se, individualmente, de forma criativa.
Deverá ser oferecido todo tipo de objetos para que eles possam criar
dentro da vontade de cada um.
3) Alô, alô!
Formar
uma grande roda com todos os participantes e pedir que cada um se
apresente de forma cantada com a seguinte frase: "Sou eu fulano, que vim
para ficar; sou eu, fulano, que vim participar." É importante que cada
um fale o seu nome, pois este simples exercício trabalha a auto-estima.
4) Procurando um coração...
Material
Necessário: Corações de cartolina cortados em duas partes de forma que
uma delas se encaixe na outra. Cada coração só poderá encaixar em uma
única metade.
Distribuir
os corações já divididos de forma aleatória. Informar que ao ouvirem
uma música caminharão pela sala em busca de seu par. Quando todos
encontrarem seus pares, o educador irá parar a música e orientar para
que os participantes conversem.
5) Abraçando amigos
Formar
uma grande roda. Colocar bem baixinho uma música agradável. Informar
que o grupo deverá estar atento à ordem dada para executá-la
atentamente. Exemplo: "Abraço de três" e todos começam a se abraçar em
grupo de três; "abraço de cinco", "abraço de um", "abraço de todo
mundo." É importante que o educador esteja atento para que todos
participem.
6) Quando estiver...
Com o grupo em círculo, o primeiro a participar começa com uma frase.
Exemplo: "Durante minhas férias irei para a praia..".
O segundo continua: "Quando estiver na praia farei um passeio de barco. O seguinte dirá: "Quando estiver no barco, irei..."
7) Apresentação
Propor
a criação coletiva de uma história incluindo o nome de todos os
participantes do grupo. Durante a narrativa, quando o nome de um
participante for pronunciado, ele deve levantar-se, fazer um gesto e
sentar-se de novo.
O Jogo das Saudações
Dinâmica para o Primeiro Dia de Aula
OBJETIVO GERAL: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade e espontaneidade.
OBJETIVO
ESPECÍFICO: Atividade inicial para promover aproximação entre os
colegas, ou entre eles e crianças novas, no primeiro dia do ano em que
se encontram.
COMO JOGAR:
-
Peça que todos se levantem e caminhem pelo espaço. Avise que você vai
dar um sinal (pode ser uma palma ou apito) e, quando o ouvir, cada um
deverá parar diante de um colega, trocar um olhar e acenar com um
"tchauzinho". Quem não conseguir um par para fazer isto irá sentar-se no
chão.- A brincadeira recomeça. Todos voltam a caminhar pelo espaço,
pois ninguém fica de fora, neste jogo. Só que agora a regra é outra: ao
ouvir o sinal, todos vão parar diante de duas pessoas (nenhuma pode ser a
mesma de antes), trocar um olhar e perguntar os seus nomes. Quem não
conseguir, vai sentar-se no chão.
- Agora, vamos parar e segurar a mão de três pessoas, que não sejam as mesmas das etapas anteriores.
-
Em seguida, vamos dar um forte abraço em quatro pessoas...- Para
terminar, todos vão cumprimentar quem ainda não cumprimentaram e voltar
aos seus lugares.
As Reações Infantis na Adaptação
Ir
para a escola de ensino infantil faz com que as crianças tenham que
ficar longe dos pais e da família e isso pode ser um processo leve ou
pesado para a criança e para os pais, não só quando as crianças entram
na escola pela primeira vez, mas também a cada passagem de ano, de uma
turma para outra.
O
que é certo neste momento de adaptação, é que as crianças estavam
acostumadas a ficar em casa perto de pessoas que amam e que são muito
importantes na vida delas (no caso das crianças que estão entrando na
escola pela primeira vez), ou estavam curtindo férias junto dos pais com
lazeres e atividades prazerosas (no caso das crianças que já freqüentam
a escola) e de repente, têm que aceitar uma realidade bem diferente:
ficar um determinado período por dia num outro ambiente, com outras
pessoas (profissionais da escola e colegas), com outras normas, regras,
rotinas e disciplinas. Em casa, podiam fazer certas coisas gostosas,
como assistir filminhos a hora que quisessem, ficar de pijama, comer
algumas guloseimas, etc. e neste momento não poderão mais realizar suas
vontades na escola e muito menos ficar pertinho dos familiares queridos.
Todas as questões mencionadas acima mexem com as crianças; algumas
aceitam mais rapidamente e outras não.
O
importante é lembrarmos que cada criança lida com esta situação de uma
determinada maneira, de acordo com sua história familiar e com seu jeito
de ser. Alguns choram nos primeiros dias e depois ficam bem; outros
ficam “doentinhos” (fazem febre, diarréia, provocam vômitos, etc.);
outros ainda, ficam mais “agressivos” (começam a morder, bater,
empurrar, chutar, etc.). Todas essas reações são formas que a criança
utiliza para tentar não passar por isso, para tentar convencer a família
a voltar ao ritmo de antes.
Em
minha prática em escolas de ensino infantil, já vi reações as mais
diversas das crianças: mentir, falar mal da professora, inventar coisas
negativas sobre o lanche, levar para casa coisas de colegas ou da
escola, gritar sem parar, etc.
As
crianças utilizam essas táticas para mostrar que não estão conseguindo
aceitar a frustração: de ficar longe da família, de ter que aprender a
conviver com pessoas diferentes e estranhas para ela, de entender que
precisará respeitar normas e rotinas, de aprender a dividir a atenção da
professora com o colega, ou de dividir objetos e materiais com os
colegas, entre outras questões.
Para
facilitar este processo para a criança, o primeiro ponto fundamental é
os pais terem consciência de que as reações que as crianças apresentam
(as mais diversas), têm a ver com dificuldades da própria criança em
aceitar frustrações, em aceitar perder coisas.
O
segundo ponto importante é os pais perceberem que cada criança tem um
ritmo diferente para entender a tal frustração – que pode variar de um
dia a alguns meses ou até anos.
A
postura que os pais vão ter frente a adaptação do filho faz toda a
diferença. Pais inseguros, cheios de dúvidas, vão passar de alguma
maneira suas ansiedades para a criança. Alguns pais se assustam com as
reações que o filho faz e não entendem que elas fazem parte do processo
natural de adaptação e acabam deixando o filho mais nervoso. Já cansei
de ver pais tirando crianças da escola por não agüentarem ver certos
comportamentos. Infelizmente, pais que optam por desistir da permanência
do filho na escola provocam uma conseqüência que pode ser negativa: o
filho saberá que sempre que tiver determinada reação, os pais vão ceder e
agradá-lo e também a criança não estará aprendendo a enfrentar perdas e
lidar com frustrações. Sendo assim, o trabalho mais árduo na adaptação é
da família / dos pais.
Se
houver qualquer sinal de ansiedade, acabam questionando demais sobre a
escola, o que a professora fez, o relacionamento com os coleguinhas, ou
seja acabam cobrando exageradamente a atitude do seu filho na escola e
também da escola com seu filho, interferindo muitas vezes de uma maneira
negativa na rotina da escola.
Criam
situações de dependência com o filho: ficam espiando na janela da sala
de aula; levam a criança no colo até a sala; carregam sua mochila; ficam
na escola por várias semanas. O que os pais não sabem, é que quando
viram as costas, seus filhos ficam mais calmos e se divertem na escola.
Para algumas crianças isso demora um pouquinho mais para acontecer
devido a ansiedade dos pais, mas sempre acabam relaxando em determinado
ponto do processo e ficam muito bem.
O
que os pais mais comentam comigo nesta fase de adaptação, é que não
gostam e não admitem que seus filhos sejam mordidos, empurrados, ou
sejam “agredidos” por outras crianças. Minhas orientações são sempre no
sentido de entenderem um pouco mais, que essas outras crianças podem
estar passando por dificuldades em aceitar as frustrações que a entrada
na escola propicia ou ainda estarem passando por situações familiares
difíceis e mudanças que deixaram-nas mais “agressivas”.
Os
pais não têm a informação de que atitudes “agressivas” fazem parte da
infância; a agressividade é a maneira mais natural que utilizam para se
defender, afirmar opiniões e conquistar espaços. Por isso, as
professoras são orientadas para ocuparem as crianças durante as
adaptações com técnicas e atividades prazerosas, criativas, diferentes e
atraentes para que a criança se esqueça um pouco de casa e passe a
prestar atenção na escola. Também são orientadas a fazer todas essas
brincadeiras para que comportamentos “agressivos” se amenizem, pois a
criança ocupada foca mais tempo de sua atenção no que está fazendo
(pintura, desenho, ouvindo histórias, brincando, etc.).
O
que não quer dizer que tais comportamentos serão eliminados – isso só
acontecerá quando a criança aprender que existem outras maneiras de
delimitar espaços, afirmar opiniões e quando conseguir de fato aceitar
perdas e lidar com frustração / quando isto estiver resolvido dentro
dela. E por mais que os profissionais da escola sejam totalmente
qualificados, sempre surgem mordidas e machucados, pois, às vezes,
quando o profissional vira a cabeça para o lado, pode acontecer algum
episódio.
Com
tudo isso, concluo que a escola de ensino infantil, constrói adultos
melhores: se desde pequena a criança aprender a lidar com o sofrimento
das perdas, na sua vida adulta também vai saber lidar com frustrações do
cotidiano, como por exemplo, perder empregos, perder bens materiais,
terminar relacionamentos, etc. Simplesmente não vai se desesperar, fazer
greves de fome, tentar acabar com sua vida, criar depressões. O adulto
vai conseguir ter calma e tranqüilidade para aceitar melhor suas perdas e
buscar novas soluções.
Adaptação: o fim de cinco mitos
Para acabar de vez com velhas crenças sobre os primeiros dias dos pequenos na escola
Crianças
chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário que se vê todo início de ano
nas portas de creches e pré-escolas. O momento é tenso para eles e
também para o professor, que, sem a exata compreensão sobre o que se
passa com os pequenos, tenta a qualquer custo fazer com que eles se
sintam à vontade no novo ambiente.
Para
o coordenador pedagógico, as últimas semanas do ano ou a primeira antes
do início das aulas são momentos ideais para ajudar a equipe a se
preparar para essas situações. Um bom caminho é, nas reuniões de
formação, promover discussões para derrubar alguns mitos que rondam o
período de adaptação. Por isso, elegemos cinco ideias que caíram no
senso comum e certamente estão na cabeça dos professores para que se
tornem pauta dos encontros. Com as informações sobre os mitos que estão a
seguir, será possível desconstruí-los, mostrando o que acontece com as
crianças. Dessa forma, os professores terão mais segurança ao agir e
certamente terão mais sucesso na integração da criança à escola sem
traumas.
Ao
sair do ambiente familiar, a criança aos poucos deixa a fase de anomia,
que é o desconhecimento das regras sociais, e passa para a heteronomia,
ou seja, começa a reconhecer as normas de convívio, mas ainda não as
incorpora. A adaptação, portanto, nada mais é do que uma passagem bem
marcada da primeira para a segunda fase. "O processo é demorado e
somente ao longo da vida ela chega à autonomia, tornando-se responsável
pelos seus atos."
Já
para os pais, o momento é mesmo de nervosismo e apreensão: "Eles ainda
não têm total confiança na escola e precisam de informações para se
sentirem seguros", afirma Cisele Ortiz, formadora do Instituto Avisa Lá,
em São Paulo. É preciso saber lidar com os familiares, pois eles são
importantes no processo de aprendizagem. Cabe ao coordenador pedagógico
intermediar a relação entre a escola e os pais, suprindo-os com os dados
necessários sobre a rotina e a interação dos filhos com as propostas
pedagógicas.
Mito 1
Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada
"Você
tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." "Isso não é seu,
empreste para ele." Frases como essas são comuns em uma sala de Educação
Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem,
uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a
negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora
Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou
sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um
colega, não é o caminho.
O
que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num
momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de
convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar
virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento
do outro.
Como
orientar os professores Nas reuniões de formação, leve referências
teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus
comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget
(1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode
ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos
menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de
que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que
depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo
acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los
de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o
conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto
só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão
sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança
de atitude.
Mito 2
Criança adaptada é extrovertida e participativa
Durante
uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma
criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não
interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto!
Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim
pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito
contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor
para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek,
coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas
os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de
não-pertencimento.
O
que acontece Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas.
O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de
adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.
Como
orientar os professores As estratégias para integrar as crianças devem
ser procuradas pelo conjunto de educadores - e, certamente, com a ajuda
dos pais. Para tanto, uma entrevista do coordenador pedagógico com os
familiares sobre as preferências dos filhos é fundamental. Esse material
será cruzado, durante a formação, com os registros de classe,
relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende
às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou
gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada
criança e para o grupo.
Mito 3
Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos
"Que
coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se
tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um
conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos
são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência
pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e
valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas
desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela.
O
que acontece No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo
para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito
entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e
naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas
afinidades dentro do grupo.
Como
orientar os professores Os educadores devem intervir apenas quando a
amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma
criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A
professora precisa ser orientada a desenvolver um olhar atento sobre as
situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da
aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de
oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus
objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.
Mito 4
Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais
Basta
chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas
aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos
professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando
imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois
essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro
-, mas não resolve o problema.
O
que acontece "Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da
criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como
inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O
que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer
que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto
pode ser um indicador de sofrimento.
Como
orientar os professores Uma criança que passa longos períodos chorando
necessita de acompanhamento mais próximo. Na falta de auxiliares, ele
pode ser feito pelo próprio coordenador até a criança se sentir mais
segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na
primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas
variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se
interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação
programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas,
panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a
reduzir a insegurança.
Mito 5
A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação
Na
porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos
em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação
Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é
representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça
bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer
desde o começo do relacionamento.
O
que acontece Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da
criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles
têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição
dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais
vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só
acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.
Como
ajudar os professores É função do coordenador pedagógico acolher as
famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar
o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer
um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a
adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação
para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à
escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para
evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um
relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos
na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a
ansiedade dos pais.